quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Polícia preso por rasgar bandeira do MPLA



Namibe  -  O  agente da polícia  nacional, Belchior Rodrigues foi condenado pelo Tribunal Provincial do Namibe, na seqüência de uma queixa crime apresentada pelo MPLA reclamando que  o mesmo   rasgou uma das suas  bandeiras que se encontrava exposta ao campo de futebol denominado Mavela situado no bairro de Plató.

Fonte: Club-k.net
Tribunal rejeita  converter pena em multa
O sucedido ocorreu no passado, no dia 12 de agosto de 2012,  a margem de jogo de futebol cujo campo estava completamente ornamentado pelo material de propaganda do MPLA. O polícia  terá escorregado acabando por  deslocar a bandeira do partido no poder.

Logo após o incidente, os  militantes do MPLA telefonaram para a polícia de patrulhamento que minutos depois apareceu  para deter seu colega. Os elementos que chegaram da patrulha não encontraram bandeira rasgada  e receberam  informação de testemunhas (a favor do agente Belchior ) de que devido a enchente de pessoas que assistiam ao futebol, o agente foi empurrado e apoiou-se à fita que prendia bandeiras e esta rebentou sem que tivesse tocado na  bandeira.

A  situação ficou ultrapassado  no mesmo  dia do jogo, porém  na tarde do dia 13 (segunda feira) responsáveis do  MPLA foram  ao comando da polícia reforçar  a queixa contra o agente Belchior Rodrigues que acabou por ser   capturado  e detido.

Nesta segunda-feira (20),  o Tribunal Provincial do Namibe condenou a 15 dias de prisão,  o réu,  sem advogado de defesa e sem a possibilidade de converter a pena   em multa  sob alegação de que  este tipo de crime “não são convertíveis em multa”

A condenação do agente Belchior Rodrigues esta a provocar criticas contra o regime naquela província sobretudo no sector da sociedade civil. “Assim o Tribunal Provincial do Namibe condena um para responder a instrução do MPLA, ofendido na sua campanha eleitoral e onde fica neste acto a fica a Comissão Provincial Eleitoral?, Onde fica o Tribunal Constitucional uma vez que seja um conflito inerente à campanha eleitoral?”, questionou Anselmo Pascoal, conhecido activista daquela localidade.

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