Luanda - A presente NOTA INFORMATIVA tem como finalidade
esclarecer, em particular, as acusações, virtualmente, feitas pelo
Procurador-Geral da República (José Maria de Sousa) e pelo seu advogado, Paulo
Amaral Blanco.
Fonte:
Club-k.net
Em primeiro lugar
aproveitamos retomar algumas passagens, inseridas no “comunicado de imprensa”
distribuído somente aos órgãos de comunicação estatal angolano pelo PGR, João
Maria de Sousa, sem no entanto, enviar ao portal informativo “Club K” que
denunciou, em primeira mão, o facto:
"Os
cobardes que se escondem na virtualidade e na falta de rosto e identidade de
quem tutela o Club-K, de que irá participar criminalmente contra desconhecidos,
enquanto não se conhece o autor ou autores da pseudo-notícia eivada de má-fé
(…)
(...) a coberto do segredo de justiça, prossegue os respectivos termos tanto em Angola como em Portugal, sendo falso que tenham sido depositadas quantias em quaisquer contas pessoais”, lê-se no referido comunicado(Carrega o Comunicado integral)
(...) a coberto do segredo de justiça, prossegue os respectivos termos tanto em Angola como em Portugal, sendo falso que tenham sido depositadas quantias em quaisquer contas pessoais”, lê-se no referido comunicado(Carrega o Comunicado integral)
Já o
"direito de resposta" assinado pelo advogado da PGR, Paulo Amaral
Blanco diz:
"O Club-K em consequência do desrespeito das regras jornalísticas foi, uma vez mais, instrumentalizado; (...) essa prática, não é jornalismo, é verdadeiro terrorismo.
(…) O jornalista deve combater o sensacionalismo e considerar as acusações sem provas e sem prévia audiência dos visados como grave falta profissional”, lê-se na carta de repudia. (Carrega a carta de Direito de Resposta integral)
Quanto aos pontos acima transcritos
“comunicado de imprensa” do PGR e do advogado portguês Paulo Amaral, a equipa
de Redacção do Club K faz saber o seguinte:"O Club-K em consequência do desrespeito das regras jornalísticas foi, uma vez mais, instrumentalizado; (...) essa prática, não é jornalismo, é verdadeiro terrorismo.
(…) O jornalista deve combater o sensacionalismo e considerar as acusações sem provas e sem prévia audiência dos visados como grave falta profissional”, lê-se na carta de repudia. (Carrega a carta de Direito de Resposta integral)
a) O portal informativo “Club-K” é, verdadeiramente, o
único elo de ligação com aqueles angolanos, e não só, que não têm voz – e muito
menos o espaço nos órgãos estatal financiados com erários de todos nós – e
munidos com as ferramentas informativas modernas, usam as redes sociais
conhecidas, que também é apreciadas até pelos membros do executivo angolano,
para informar os seus leitores.
b) O Club-K informa sem deturpar os factos desde a sua
existência, e os seus membros nunca viveram “na camuflagem virtual”. Para vossa
informação, a maioria dos textos publicados neste portal são de género
opinativo e assinados pelos seus apreciados autores.
c) O Club K reconhece a existência de “assuntos
confidenciais e restritos perante a lei”, e, principalmente, em certos
processos judiciais em curso. Curiosamente, o actual governo refuta, e ignora,
regularmente se pronunciar sobre vários assuntos de interesse geral, com o mero
pretexto de “segredos” do estado.
Importa salientar
que os Governos modernos têm a obrigação, e dever, de serem mais transparentes,
disponibilizando assim todas as informações necessárias a qualquer cidadão, ou
mesmo, instituições credíveis (como o Club K) a fim de fiscalizar as acções
executadas por este.
Portanto, a noção
de “segredo do Estado” não pode ser aplicável em todos os assuntos, como é o
caso de um processo que se alarga acima de três anos, sem que o PGR se
pronuncie como se tratasse de um pequeno desfalque.
Prezado general
José Maria de Sousa, estamos a falar de 160 milhões de dólares. Valores que até
poderia ajudar o executivo aplica-la nos programas de “Combate à Pobreza”,
“Água para todos”, saneamento básico, reparação das vias secundárias e
terciárias, entre outros.
d) Em síntese consideramos a intervenção do advogado
português (Paulo Amaral Blanco) fora do contexto no seu sentido lato. Partindo
do princípio que o mesmo desconhece, seriamente, a realidade angolana (e vive
da virtualidade).
Por isso, o Club K
não violou regras jornalísticas nenhuma, e muito menos é instrumentalizado
politicamente, como certos órgãos de comunicação social portuguesa que opera em
Angola e em Portugal.
CONCLUSÃO EVIDÊNCIAS VIVAS:
Nos últimos meses vários COMUNICADOS – tais como de entidades angolanas e privadas, associados ao governo angolano – foram publicados na imprensa estatal, com maior ênfase na agência Angola Press e posteriormente retomados na TPA, RNA e Jornal de Angola.
A este respeito, e
com rigor ético, afirmamos categoricamente que a equipa de redacção do
Club K, sempre que recebe denúncias contra instituições governamentais
ou personalidades mencionados na peça investigativa, têm procurado de imediato
a parte lesada a fim de confrontar as informações.
Infelizmente, por
razões desconhecidas, todos os membros do governo angolano, e empresas
associadas, sempre que são contactados para reagirem a um facto, simplesmente,
se refugiam no silêncio, ou melhor, evocando “em segredo do Estado”, para mais
tarde se limitarem em enviar comunicados sem qualquer nexo.
Uns até se dão o
luxo de recusar passar a versão dos acusados, como recentemente vimos no
"caso general Chitombi", onde a TPA se recusou categoricamente de
passar a sua versão.
Portanto, as
entidades do governo e seus filiados vivem alheios das regras básicas do
jornalismo moderno, onde o contraditório e debates frontais é apenas uma
miragem. Limitando-se apenas em comunicar, ao invés de proporcionar um ambiente
de perguntas e respostas.
Para sermos mais
específico, e como prova das nossas solicitações feitas, anexamos “extracto do
e-mail enviado em Maio de 2012, ao porta-voz da PGR, referente ao “caso
Manuel Rabelais”, para cruzar alguns dados e que até a presente data,
nunca respondeu, muito menos acusar a recepção do correio electrónico:
To:
mizalack@*********
Cc: club-kangola <club-kangola@hotmail.com>
Subject: Sobre caso Manuel Rabelais
Cc: club-kangola <club-kangola@hotmail.com>
Subject: Sobre caso Manuel Rabelais
Prezado
Gilberto Mizalaque Vunge
Saudações;
Sou
Lucas Pedro, jornalista e Representante do Club-K em Angola,
gostava que me esclarecesse algumas duvidas que paira no ar:
gostava que me esclarecesse algumas duvidas que paira no ar:
1 - Com
a nomeação de Manuel Rabelais para o cargo de Coordenador do
GRECIA, como é que fica o processo-crime apresentado pela Procuradoria
Geral da República (PGR), sobre os desvios que o mesmo efectuo?
GRECIA, como é que fica o processo-crime apresentado pela Procuradoria
Geral da República (PGR), sobre os desvios que o mesmo efectuo?
2 - Há
informações que a PGR já não irá dar azo a este processo. É verdade?
Por
favor, aguardo com urgência os seus esclarecimentos.
Lucas
Pedro
Contacto:
917005555
Para dar sequência
ao assunto sobre “PGR nega ter se apoderado de 10 milhões de dólares do caso
BNA” o colectivo do Club-K respondeu a NOTA do advogado Paulo Amaral Blanco,
com o intuito de confrontarmos com as nossas fontes e até o presente momento
aguardamos atenciosamente por deferimento:
Exmo.
Sr. Dr. Paulo Amaral Blanco,
Após a
publicação do vosso direito de resposta, vimos solicitar provas de que o seu
escritório transferiu os fundos em questão para o Banco Nacional de Angola.
Assim,
no interesse da transparência, satisfaremos a curiosidade dos nossos leitores e
daremos por encerrado o caso com a devida penitência.
Atentamente,
O
colectivo do CK
Em conclusão, as informações (de Angola virtual) transmitidas, diariamente, pelos órgãos estatal, e alguns privados, demostra claramente a falta de rigor e do profissionalismo. O Club K imensas vezes já contactou várias instituições e políticos tais como: a Sonangol, Semba Comunicação, MIREX, Casa Militar da Presidência da República, Bornito de Sousa, Rui Falcão etc., (...) para confrontar alguns factos, e nunca responderam.
Agradecemos, desde
já, a cooperação e fraternal votos democráticos.
Viva a Liberdade
de Imprensa
P’la direcção
Club-k.net
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