sábado, 11 de fevereiro de 2012

GREVE EM NO SECTOR DA SAÚDE EM CABINDA


Manuela Serrano. Facebook
‎...DENÚNCIA...

Notícia de Ultima Hora.

Lider sindical dos Grevistas da Saúde em Cabinda Preso e com Paradeiro Incerto.
Manuel Guilherme Tati Macaia, foi detido ontem por individuos a paisana.
GREVE EM NO SECTOR DA SAÚDE EM CABINDA

Esta manhã o Hospital Provincial de Cabinda acordou com um forte aparato policial para tentar dispersar os grevistas que têm aquela unidade como base central para as suas reivindicações, pois ninguém poderia entrar vestido de negro naquela unidade. Os trabalhadores que fizeram noite não foram rendidos porque a maior parte dos enfermeiros usa a roupa negra quando não esta de serviço para simbolizar que esta de LUTO, como consequência houve o abandono total dos serviços por parte dos enfermeiros que passaram a noite de serviço. A Direcção do Hospital teve que socorrer-se junto do Hospital Militar para mandar enfermeiros militares para poderem cobrir a lacuna registada.
Os técnicos da saúde manifestaram-se nas instalações da UNTA, e como sempre muitos cânticos de luta e palavras de ordem como: “ Negociações sim mas com o Secretário não, A nossa greve é muito legal e Deus Esta connosco, e outras”
Haver vamos até onde vai este braço de ferro entre o Governos local que é descrito como incompetente por não saber gerir a situação e os trabalhadores que acham que os seus direitos são violados sistematicamente.
Por: Sebastião Artur Marques


BlocoDemocrático AmigosPortugal BD- Angola

Francisco Lopes AMIGOS DO BLOCO DEMOCRATICO – ANGOLA. Facebook
C a b i n d a
Presidente do Sindicato e grevistas do Sector de saúde detidos e espancados.
21 grevistas do sector de saúde em Cabinda foram detidos ontem durante a manifestação, tendo a Polícia Anti-Motin intervido com balas de borracha e jactos de água.
A greve, que começou Segunda-feira, dia 30 de Janeiro, já conta com a adesão de todas as unidades hospitalares do território de Cabinda. Convocou a greve o Presidente do Sindicato da Saúde, Manuel Guilherme Macaia Tati, que contesta a actual gestão do executivo local liderado por Mawete João Baptista.
“A actualização da carreira do enfermeiro é má, sendo agravante o salário mensal do pessoal Administrativo e básico avaliado em 21.000,00 Kwanzas. o Governo diz não ter mais dinheiro”, disse o Presidente do Sindicato da Saúde.
Sindicalistas e enfermeiros concentraram-se no Hospital Central de Cabinda, conforme a lei que estipula a organização da greve no local de trabalho. Estavam todos vestidos de preto, sinal de luto. Mas foram forçados a evacuar o local pela polícia sob instrução do Secretário Provincial da Saúde, Carlos Zeka. É assim que se dirigiram à sede do Sindicato da Saúde, no Largo Pedro Benge defronte ao edifício da Unta. Aqui , os maifestantes serão novamente impedidos de se concentrar por um forte aparato policial apoiado pela Brigada canina.
Quando eles se recusaram a sair do local, foram dispersos pela polícia com balas de borracha e jactos de água. O Presidente do Sindicato da Saúde e 20 manifestantes, entre os quais 17 senhoras, ao dirigirem-se aos polícias pedindo tranquilidade para negociações, foram simplesmente detidos.
“Muitos foram espancados e atirados para os carros da polícia, como se fossem animais. Uma das enfermeiras, a Sra Margareta Antunes Bungo, 30 anos, abortou no local da manifestação, em consequência da intervenção policial”, disse uma testemunha presente no local da manifestação.
Detidos às 09:30, os 21 manifestantes foram levados ao Comando Municipal da Polícial, sede actual da DNIC, onde ficaram sob detenção até 16:00. Logo apȏs ter ganho a liberdade, o Presidente do Sindicato da Saúde Manuel Guilherme Macaia Tati foi recebido em audiência pelo Vice-Ministro da Saúde Maseko.
“ Não há ainda negociações com o Governo. O encontro com o Vice-Ministro foi uma oportunidade para abordar a situação actual do sector de saúde em Cabinda”, disse o President do Sindicato da Saúde esta manhã.
Analistas não prevêm o estabelecimento de um acordo com um pacote que vai de encontro com as necessidades do sector de saúde. O governo diz que um tal acordo exige aumento dos gastos públicos, complicando assim os seus esforços para reduzir o défice público.
Entetanto, a tensão sobe no seio dos agentes de saúde saturados com a actual gestão do executivo de Mawete João Baptista. A greve está a provocar transtornos à população, mas sem impacto imediato na economia de Cabinda.
José Marcos Mavungo
Activista dos Direitos Humanos
Móvel – 923 715 896

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