quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Presidente do PSA reeleito para mais um mandato de cinco anos


Luanda – Os 125 delegados ao 1º congresso ordinário do Partido Socialista Angolano (PSA), aberto na manhã de terça-feira, em Luanda, reelegeram o presidente do partido, Domingos Lucas Oliveira, para mais um mandato de cinco anos.

Fonte: Angop Club-k.net
Domingos Lucas Oliveira (na foto), que lidera o PSA desde a sua fundação, em 11 de Setembro de 1992, foi indicado cabeça de lista do partido para as eleições gerais deste ano, enquanto o secretário geral da organização, Fonseca Abreu, também reconduzido ao cargo, é o segundo da fila.

No termo dos trabalhos do congresso, realizado no Museu de História Natural sob o lema: “Pela humanização social e por um país de paz e concórdia – avante PAS – a esperança pela igualdade social”, os congressistas aprovaram igualmente uma lista única de candidatos ao Comité Central do partido.

O conclave traçou a estratégia eleitoral e reajustou os estatutos do partido, adequando-o à realidade actual do país e aos desafios eleitorais que se avizinham.

Na abertura do evento, Domingos Oliveira advogou a urgência na aprovação das leis específicas que deverão regular o processo referente às eleições gerais previstas para este ano, assim como o financiamento dos partidos políticos para que possam preparar-se para o desafio.

Presidente do PSA deplora condutas 'saudosistas'

O presidente do Partido Socialista Angolano, Domingos Lucas Oliveira, disse , terça-feira, em Luanda, que a guerra fratricida que delapidou o tecido humano, social, económico e moral dos angolanos ficou para trás e, como tal, não se deve tolerar condutas saudosistas do passado.

“Depois desta dura realidade, não devemos permitir que haja comportamentos saudosistas da guerra, da intriga política e constitucional que procura travar o curso normal da democratização de Angola”, defendeu.


O político fez estas declarações quando discursava na abertura do 1º congresso ordinário do PSA, que decorre no Museu de História Natural sob o lema: “Pela humanização social e por um país de paz e concórdia – avante PAS – a esperança pela igualdade social”.

“Estamos diante de um paradoxo político, onde a intolerância e falta de flexibilidade política quebra os princípios do bom convívio em democracia”, observou Domingos Oliveira, para quem a paz é um imperativo incondicional aos pressupostos prévios dos direitos humanos e dos cidadãos.

Advogou a urgência na aprovação das leis específicas que deverão regular o processo eleitoral, visando o pleito previsto para este ano, assim como o financiamento dos partidos políticos para que possam preparar-se para o desafio.

Sem comentários: