Lisboa – O Membro do BP do MPLA, general Kundi Paihama, abriu a campanha
em Benguela, sábado último (4) com discursos
incendiários que retiram a credibilidade do processo
de reconciliação dos angolanos. (Fala sempre da guerra quando
se aproxima as eleições.
Fonte: Club-k.net
Ameaça “varrer” quem lutar contra
JES
Na presença do nacionalista
Jorge Valentim, agora nas vestes de simpatizante do MPLA, este membro de
BP do partido no poder direcionou-se a juventude para fazer chamada de atenção
no que lêem na internet.
“A juventude não pode deixar ser dominada por aquilo que lê nas redes sociais. O que escrevem no facebook nada tem haver com o MPLA, porque, os nossos detratores estão preocupados com o desenvolvimento do país”
“A barragem do Lumau foi partido na guerra, mas vão lá ver se não construímos! E eles (UNITA) fizeram o quê?”, disse o dirigente num discurso que apresenta o seu partido como o “construtor” e a UNITA como a “destruidora”
Acrescentou que o MPLA concorda que os cidadãos, ou os adversários políticos digam que o Governo ainda não fez tudo, porém será sempre um contra-senso alegar que nada foi feito, já que poderá aferir-se quantas universidades deixou o colono português, ao fim de 500 anos de presença em Angola, e quantas instituições de ensino médio e superior temos hoje no país.
Em relação a essas
acusações, considerou os mentores de detractores políticos, aos quais lembrou
que o "sol só nasce para quem está acordado e nunca para os que dormem,
aliás, os que não sabem o que procuram", segundo Kundi Paihama,
"jamais encontrarão algo".
Ressaltou o que
considerou de magnanimidade do presidente do MPLA, José Eduardo dos Santos,
que, mesmo nos tempos difíceis, acreditou na irreversibilidade da concórdia, da
reconciliação e na sã convivência entre os angolanos.
Apontou, a titulo de exemplo que o general Sachipengo Nunda, actual chefe do Estado Maior das Forças Armadas Angolanas (EMGFAA), foi um alto oficial das extintas forças militares da UNITA, antiga rebelião armada, mas hoje, graças aos esforços de reconciliação ele é nosso chefe militar.
"Só não lhe bato continência por que sou ministro, mas, se não fosse teria que fazê-lo", disse ante aplausos da multidão.
Por esta e outras
razões que considerou de sobejamente conhecidas, Kundi Paihama realçou que José
Eduardo dos Santos, como uma personalidade singular, é historicamente
merecedora da confiança das populações e que os que tentarem lutar contra
o MPLA ou o seu presidente “vão ser varrido”

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