quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Viana: Moradores de Mulenvos de Cima ‘burlados’ pelo 1º secretário do MPLA do CAP n.º 284


Luanda – Os residentes do bairro de Mulenvos de Cima, no município de Viana, se encontram agastados com o primeiro secretário do MPLA do CAP n.º 284, Alfredo Miranda – que juntamente com uma suposta associação de sobas denominada “CACAT” – efectuaram, em Outubro último, cobranças de somas avultadas, sob o falso protesto de registarem civilmente, os pacatos cidadãos que se encontram, até a presente data, sem qualquer identificação.

Fonte: Club-k
Os lesados alegam terem pagos cerca de 500 (para os menores de 0 a 10 anos de idade), dois mil (de 11 a 25 anos) e três mil kwanzas (de 26 anos em diante). A informação foi confirmada por uma fonte daquela comissão. Este portal apurou que o número dos lesados ronda, aproximadamente, mais de dois mil e 500 pessoas.

De acordo com a nossa fonte, os responsáveis da associação dos sobas, com sede no Golf I, foram ‘enviados’ por um alto dirigente do MPLA para recolher dados pessoais dos populares a fim de lhes emitir cédulas pessoais. “Nós estávamos simplesmente a cumpri uma ordem superior”, assegurou sem, no entanto, especificar de quem se tratava. Agora moradores exigem reaver os seus valores. Makas gudas!

Comissão de moradores do Mulenvos de Cima “põe à mão” no bolso dos comerciantes

Apar isso, desde mês de Março do ano transacto, os comerciantes localizados no sector E, do bairro Mulenvos de Cima, em Viana, têm sidos obrigados pela Comissão de Moradores, a renumerar mensalmente com uma taxa de 250 a 1500 kwanzas, sem qualquer justificação plausível.


Inconformados com a situação, os comerciantes, ouvidos pela equipa de reportagem deste portal, acusam – sem papas na língua – os responsáveis, ou melhor, os cobradores da referida comissão de “burladores”. “Todos os meses a comissão de moradores nos obriga a pagar 1500 kwanzas, sem no entanto justificar”, contou irritadamente um dos comerciantes. Apelando, urgentemente, pela intervenção do administrador municipal de Viana, José Moreno.

Segundo um documento da comissão de moradores daquele bairro – assinados, na altura, pelo ex-coordenador e o actual, António da Costa Neto e Alfredo Miranda – em nossa posse, designa que os proprietários das pequenas cantinas (cidadãos nacionais) e bugalheiros devem pagar uma taxa equivalente a 250 kwanzas mensal, enquanto os das recauchutagens, lanchonetes e oficinas de auto, pagam de 300 a 500.

O documento revela ainda que, os proprietários de farmácias, igrejas, agências de cimento e gás, têm obrigação de pagar de 750 a 1000 kwanzas mês. Já para os que têm stands de viaturas, colégios e cantinas (de cidadãos oestes africanos) pagam 1500 kwanzas.

Para o melhor esclarecimento, este portal contactou o actual coordenador (Alfredo Miranda) que para – além de confirmar a veracidade dos factos – justificou que os valores recolhidos servirão, num futuro muito distantes, para a construção de infra-estruturas, sem no entanto especificar. De acordo com o mesmo, os valores até aqui cobrados ainda não atingiu o montante desejado. “E vamos continuar a cobrar”, sentenciou.
DÁRIO ANDRÉ e JOSÉ ERNESTO

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