sábado, 11 de fevereiro de 2012

Direcção da Rádio Despertar desmente acusações de Jojó


Luanda - A direcção da Rádio Despertar reagiu, serenamente desmentindo as acusações feitas na última quarta-feira, 08, pelo humorista e radialista, António Manuel Júnior da Silva, mais conhecido por “Jojó”, durante uma conferência de imprensa patrocinada pela organização não governamental afecto ao partido no poder, AJAPRAZ. Em primeira mão, o Club-k publica na integra a referida nota de imprensa:

Club.k-net

1 - António Manuel Júnior da Silva “Jojó” é funcionário da Rádio Despertar e revela aspectos da empresa violando o disposto no art. 46º alíneas d), g) e h, da Lei Geral do Trabalho, no que toca ao cumprimento e execução das ordens e instruções dos responsáveis relativas a execução e disciplina no trabalho, bem como a problemática de guardar sigilo profissional e o cumprimento das demais obrigações impostas por lei.

2 - Está vinculado à Rádio Despertar por ser humorista em efectivo serviço como todos os outros trabalhadores que desfrutam da sua liberdade de opções politicas, nada constando do seu contrato de trabalho no sentido contrário.

3 - Aquando do seu incidente em que resultou o seu esfaqueamento, a direcção da Rádio Despertar, além da pronta intervenção em seu socorro na madrugada do incidente, assumida pela Rádio, que resultou no seu internamento na unidade hospitalar Multiperfil, recebeu também 7 000 dólares americanos para o seu tratamento na República da Namíbia, o que não ocorreu sem qualquer explicação da sua parte.

4 - Actualmente habita junta a sua família numa residência cedida pela Rádio Despertar com pagamento de rendas, além de um subsídio complementar para suas despesas pessoais.

5 - Na sua condição de empregadora, nos termos do art. 48º da Lei Geral de Trabalho, no plano das relações internas, a Rádio Despertar reserva-se ao direito de tomar as medidas disciplinares que se impõem nos termos da Lei.

6 - Nem o próprio Jojó nem o mencionado colega Mário Sikila constam de nenhuma lista para efeito de despedimento, sendo falsas e falaciosas as suas afirmações neste sentido.

7 - Todos os aspectos inerentes ao seu contrato de trabalho estão integralmente cumpridos.

8 - Estamos no ano das eleições gerais em Angola e já circulam os dinheiros públicos para a campanha eleitoral. A Rádio Despertar, como no passado, não escapa aos estratagemas daqueles que usam os dinheiros públicos para comprar consciências.

9 - As pessoas são livres de trabalhar para quem os paga melhor, sem terem que se sujeitar ao espectáculo ridículo de conferências de imprensa.

Luanda, 8 de Fevereiro de 2012
A DIRECÇÃO DA RÁDIO

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