Lisboa – A rotura do Almirante André
Gaspar Mendes de Carvalho “Miau”, com o regime angolano,
deteriorizaram-se, no seguimento de ventilações que atribuíam
uma tentativa de envenenamento contra aquele oficial ao tempo
que exercia o cargo de director nacional para as relações internacionais do
Ministério da Defesa. A constatação é de um “assessement” que circula em
meios restritos militares do regime.
Fonte:
Club-k.net
Regime suspeito de por toxico no seu gabinete
De acordo com o
“assessment”, após a saída de “Miau” das estruturas da
Defesa, uma das áreas do seu gabinete ficou interditada ao
acesso na seqüência de suspeitas de que teria sido a área onde terão
colocado uma suposta substancia radiativa destinada a
fragmentar, a saúde daquele ex- oficial superior formado em
Cuba. Alude-se que após a sua exoneração, o almirante terá
se deslocado ao exterior do país, onde teria se submetido a
acompanhamento médico ao qual os seus antigos companheiros descrevem como
“desintoxicação”.
De referir que
esta não é a primeira vez que vêem a público informações
dando conta de praticas de envenenamento contra figuras que terão se
incompatibizado com o regime do MPLA. Em 2006, circulou que o general
José Maria, da Inteligência Militar teria delegado ao seu subordinado,
Tenente-General Filomeno Afonso “Filó” a colocar um toxico na cela da
procuradoria Militar, onde se encontrava preso o ex- DG do Serviço de
Inteligência Externa (SIE), general Fernando Garcia Miala. Na sua última
edição, o Jornal Angolense, noticiou que a antiga chefe da contra
inteligência do SIE, Maria da Conceição estaria até aos dias de hoje
apoquentada com o suposto envenenamento.
O caso
do Almirante André Mendes de Carvalho “Miau” que agora
se ventila nunca foi denunciado ou esclarecido pelo mesmo nem por figuras
a seu redor. Quando entrou em rotura com o sistema, este filho do veterano
Mendes de Carvalho “Uanhenga Xitu” deu uma conferência de imprensa
esclarecendo as motivações que o levaram a demarcar-se do regime do
Presidente Eduardo dos Santos. Alegou que já não confiança no
mesmo. “Miau” deu o exemplo do general “Kopelipa” que teria convocado uma
reunião com os oficias militares para transmitir que a queda de Fernando Miala
deveu-se a idealização de um suposto golpe de Estado, que, no seu
entender, nunca foi provado até hoje.
“Miau” deixou o cargo de director no Ministério da Defesa em Janeiro de 2012, por intermédio de uma exoneração sem aviso prévio. Foi substituído pelo general José Luís C. Higino de Sousa, ex- Chefe-Adjunto do Serviço de Inteligência Militar.
Desde então tem se dedicado a política activa sendo hoje o Presidente do grupo parlamentar da CASA-CE, a coligação que ajudou a idealizar junto com o político Abel Epalanga Chivukuvuku, seu líder.
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