No dia 4 de Março de
1998 o Rui Pedro, depois
do almoço, pegou na sua bicicleta e, por volta das 14 horas, passou no
escritório da mãe, o qual fica mesmo em frente á sua casa, pedindo-lhe
autorização para sair de carro com um "amigo" chamado Afonso, de 22
anos de idade. A mãe recusou o pedido e disse-lhe para ir brincar com a sua
bicicleta para um terreno baldio mesmo atrás do seu escritório (local com
caminho em terra, em circulo, que, por não ser local de passagem, quase não tem
trânsito e onde se faziam, de vez em quando, corridas de cavalos).
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No final da tarde, o professor de explicações, que
o aguardava desde as 17 horas,estranhou o facto do Pedro ter faltado (pois
nunca o tinha feito) e avisou os pais que se puseram de imediato a procurá-lo.
Durante as buscas, vieram a saber que um senhor vizinho tinha encontrado a
bicicleta por volta das 15 horas, escondida no mato, na pista de cavalos onde o
Pedro tinha sido visto a andar de bicicleta.
Como o Rui Pedro tinha marcado o encontro com o tal Afonso, procurou-se indagar sobre o seu paradeiro. Encontrado este, perguntaram-lhe se tinha visto o Pedro,ao que ele,com demasiada calma, respondeu que não. Mais tarde veio a saber-se que este indivíduo oi visto no local onde o Rui Pedro tinha estado a andar de bicicleta, a conversar com ele num Fiat Uno preto (do irmão). Ora, foi exactamente nesse local que apareceu a bicicleta.
Estranhamente o irmão tinha-lhe emprestado o automóvel para fazer a inspecção periódica obrigatória, sendo de salientar que mais tarde no seu depoimento veio a verificar-se que não a fez, tendo andado a passear toda a tarde por locais incertos e sem qualquer destino. A GNR, que o interrogou nesse dia e que nos acompanhava nas buscas, presenciou, no posto de Lousada, quando o avô da criança (meu pai) lhe perguntou desesperado onde estava o Rui Pedro (oferecendo-lhe tudo aquilo que ele quisesse pela resposta), ao que este respondeu a chorar que não sabia mas
que se quisessem encontrá-lo deveriam ser fechadas as fronteiras pois ele podia estar já muito longe, a caminho do estrangeiro. E, logo de seguida, confrontado com uma testemunha - o André , primo do Rui Pedro , que veio contar a conversa que o Afonso tinha tido com ele e com o meu afilhado, o Afonso tentou impedi-lo de falar, ameaçando-o. Mesmo assim o André veio a dizer que o Afonso os tinha convidado para irem no seu carro ás prostitutas e que tinham combinado encontrarem-se num outro local chamado Quinta da Costilha. Disse também que faltou a esse en contro porque a mãe não o tinha deixado sair de casa.
Enquanto isto decorria, e durante essa noite, telefonamos para tudo e para todos, e a família juntamente com a GNR, os quais levaram cães treinados, os Bombeiros e os populares reviramos Lousada em peso á procura do Rui Pedro. Durante a madrugada, fui ao piquete da Policia Judiciaria pedir auxilio, pois tudo indiciava que o Pedro tivesse sido raptado, tendo obtido como resposta que o piquete não podia fazer nada e que eu tinha que ir pedir ao juiz da comarca que contactasse com as autoridades locais para saber que tipo de crime era e que, só se estes considerassem ser rapto, é que eles poderiam intervir. Expliquei-lhes o sucedido e implorei-lhes que viessem e que agissem o mais urgente possível, pois o dia seguinte poderia ser tarde demais, mas, por mais que argumentasse, nada consegui. Continuamos, assim, a procurar e, no dia seguinte, após a abertura do tribunal ás 09.30, conseguimos que a Delegada do Ministério Público solicitasse á Policia Judiciária a sua i ntervenção.
Durante a tarde, chegaram á localidade vários agentes da Polícia Judiciária e, durante os dias seguintes, andaram a pé a procurar, juntamente connosco, no mato e nas redondezas, poços, presas, rios etc., partindo do principio de que o Pedro estivesse caído em qualquer lugar. Nunca, até hoje, consideraram que o Pedro tivesse sido raptado! Sucede, no entanto, que recebemos já milhares de telefonemas e, entre outras chamadas de pessoas que dizem ter em sua posse o Pedro ou então que sabem onde ele está, foi-nos inclusivamente pedido um resgate. Recebemos também uma chamada em que uma criança com a voz igual á do Pedro só consegui chamar pela mãe, tendo sido cortada a comunicação por alguém que lhe tirou o telefone das mãos e depois desligou. Nenhuma destas chamadas foi localizada, muito embora, e é isto o mais incrível, o juiz, desde os primeiros dias e a nosso pedido, tenha autorizado que os nossos telefones estivessem sob escuta, conforme mandam as nossas demoradas leis. E sempre que pergunta-mos se seguiram alguma das pistas dadas pelos telefonemas, perguntam-nos como é que o poderiam fazer, se nem os ouviram, logo acrescentando que, mesmo que os ouvissem, nada poderiam fazer para saber quem esteve a ligar. E, perante a nossa resposta de que existem meios para o fazer, dizem-nos que isso só nos filmes! Como podemos aceitar tal resposta, se a situação em causa é bem real?!Como compreender que um polícia nos responda, quando perguntamos se existe alguma pista, que não fazem a mínima ideia de onde possa estar Pedro!? Revoltante toda a burocracia, desleixo e falta de meios com que se lida com um caso de rapto de uma criança e é essa revolta a razão da minha queixa, muito embora nem me sinta no direito de dizer que estou prejudicado, pois a minha dor é tão pequena se comparada com aquilo por que está a passar esta criança.
(A FAMÍLIA)
SE TEM QUALQUER INFORMAÇÃO SOBRE O PARADEIRO DESTE JOVEM CONTACTE-ME POR FAVOR PARA OS SEGUINTES CONTACTOS:
Luís Manuel Costa do Rosário
Rua Dr. Manuel de Arriaga, Nº.-19
Areia Larga
9950-302 Madalena - Pico - Açôres
PORTUGAL - *EUROPA*
HOMEPAGE OFICIAL:
http://candidosilva.com/RuiPedro.html/
TELEFONE/FAX: 292-622-374
TELEMOVEL: 917-346-767
EMAIL: npo32148@yahoo.com.br
Como o Rui Pedro tinha marcado o encontro com o tal Afonso, procurou-se indagar sobre o seu paradeiro. Encontrado este, perguntaram-lhe se tinha visto o Pedro,ao que ele,com demasiada calma, respondeu que não. Mais tarde veio a saber-se que este indivíduo oi visto no local onde o Rui Pedro tinha estado a andar de bicicleta, a conversar com ele num Fiat Uno preto (do irmão). Ora, foi exactamente nesse local que apareceu a bicicleta.
Estranhamente o irmão tinha-lhe emprestado o automóvel para fazer a inspecção periódica obrigatória, sendo de salientar que mais tarde no seu depoimento veio a verificar-se que não a fez, tendo andado a passear toda a tarde por locais incertos e sem qualquer destino. A GNR, que o interrogou nesse dia e que nos acompanhava nas buscas, presenciou, no posto de Lousada, quando o avô da criança (meu pai) lhe perguntou desesperado onde estava o Rui Pedro (oferecendo-lhe tudo aquilo que ele quisesse pela resposta), ao que este respondeu a chorar que não sabia mas
que se quisessem encontrá-lo deveriam ser fechadas as fronteiras pois ele podia estar já muito longe, a caminho do estrangeiro. E, logo de seguida, confrontado com uma testemunha - o André , primo do Rui Pedro , que veio contar a conversa que o Afonso tinha tido com ele e com o meu afilhado, o Afonso tentou impedi-lo de falar, ameaçando-o. Mesmo assim o André veio a dizer que o Afonso os tinha convidado para irem no seu carro ás prostitutas e que tinham combinado encontrarem-se num outro local chamado Quinta da Costilha. Disse também que faltou a esse en contro porque a mãe não o tinha deixado sair de casa.
Enquanto isto decorria, e durante essa noite, telefonamos para tudo e para todos, e a família juntamente com a GNR, os quais levaram cães treinados, os Bombeiros e os populares reviramos Lousada em peso á procura do Rui Pedro. Durante a madrugada, fui ao piquete da Policia Judiciaria pedir auxilio, pois tudo indiciava que o Pedro tivesse sido raptado, tendo obtido como resposta que o piquete não podia fazer nada e que eu tinha que ir pedir ao juiz da comarca que contactasse com as autoridades locais para saber que tipo de crime era e que, só se estes considerassem ser rapto, é que eles poderiam intervir. Expliquei-lhes o sucedido e implorei-lhes que viessem e que agissem o mais urgente possível, pois o dia seguinte poderia ser tarde demais, mas, por mais que argumentasse, nada consegui. Continuamos, assim, a procurar e, no dia seguinte, após a abertura do tribunal ás 09.30, conseguimos que a Delegada do Ministério Público solicitasse á Policia Judiciária a sua i ntervenção.
Durante a tarde, chegaram á localidade vários agentes da Polícia Judiciária e, durante os dias seguintes, andaram a pé a procurar, juntamente connosco, no mato e nas redondezas, poços, presas, rios etc., partindo do principio de que o Pedro estivesse caído em qualquer lugar. Nunca, até hoje, consideraram que o Pedro tivesse sido raptado! Sucede, no entanto, que recebemos já milhares de telefonemas e, entre outras chamadas de pessoas que dizem ter em sua posse o Pedro ou então que sabem onde ele está, foi-nos inclusivamente pedido um resgate. Recebemos também uma chamada em que uma criança com a voz igual á do Pedro só consegui chamar pela mãe, tendo sido cortada a comunicação por alguém que lhe tirou o telefone das mãos e depois desligou. Nenhuma destas chamadas foi localizada, muito embora, e é isto o mais incrível, o juiz, desde os primeiros dias e a nosso pedido, tenha autorizado que os nossos telefones estivessem sob escuta, conforme mandam as nossas demoradas leis. E sempre que pergunta-mos se seguiram alguma das pistas dadas pelos telefonemas, perguntam-nos como é que o poderiam fazer, se nem os ouviram, logo acrescentando que, mesmo que os ouvissem, nada poderiam fazer para saber quem esteve a ligar. E, perante a nossa resposta de que existem meios para o fazer, dizem-nos que isso só nos filmes! Como podemos aceitar tal resposta, se a situação em causa é bem real?!Como compreender que um polícia nos responda, quando perguntamos se existe alguma pista, que não fazem a mínima ideia de onde possa estar Pedro!? Revoltante toda a burocracia, desleixo e falta de meios com que se lida com um caso de rapto de uma criança e é essa revolta a razão da minha queixa, muito embora nem me sinta no direito de dizer que estou prejudicado, pois a minha dor é tão pequena se comparada com aquilo por que está a passar esta criança.
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