Governo
provincial de Luanda recebeu instruções para abortar manifestação
Coque Mukuta VOA
LUANDA — Espancamento e
detenção foi o que se registou na manhã de hoje quando os jovens tentavam se
organizar defronte ao Cemitério do Sant’Ana, para protestarem contra o regime
do Presidente José Eduardo dos Santos a prestar esclarecimentos públicos sobre
o desaparecimento de dois activistas, Alves Kamulingue e Isaías Cassule,
desaparecidos há quase um ano.
No local o superintende
chefe Francisco Notícia Comandante de Divisão do Sambizanga, no comando da
tropa, afirmou terem recebido orientações do Governo Provincial de Luanda para
abortarem a manifestação.
“Nós recebemos uma carta do Governo Provincial de Luanda que proíbe a manifestação de um determinado grupo, por isso nos viemos pôr ordem” frisou.
Segundo a Deputada da UNITA, Navita Ngolo presente no local dos protestos o mais caricato foi ver os jornalistas a serem também impedidos de trabalhar, e pressionados a se retirarem do local. “Até os jornalistas são proibidos de trabalhar” disse.
“Esta repressão não se justifica porque a juventude escreveu e deu a conhecer ao governo de Luanda, isto é um escândalo para mim” acrescentou a deputada.
Mbanza Hanza disse ainda que pela sexta vez a juventude vai fazer uma queixa-crime contra a repressão e abuso das autoridades já condenada pelo Comité de Direitos Humanos das Nações Unidas.
“O Governo não pode começar a pisar a lei desta forma. Pela sexta vez vamos abrir uma queixa contra esses abusos” frisou Mbanza Hanza e a repressão violenta contra os manifestantes na manhã deste sábado, em Luanda.
“Nós recebemos uma carta do Governo Provincial de Luanda que proíbe a manifestação de um determinado grupo, por isso nos viemos pôr ordem” frisou.
Segundo a Deputada da UNITA, Navita Ngolo presente no local dos protestos o mais caricato foi ver os jornalistas a serem também impedidos de trabalhar, e pressionados a se retirarem do local. “Até os jornalistas são proibidos de trabalhar” disse.
“Esta repressão não se justifica porque a juventude escreveu e deu a conhecer ao governo de Luanda, isto é um escândalo para mim” acrescentou a deputada.
Mbanza Hanza disse ainda que pela sexta vez a juventude vai fazer uma queixa-crime contra a repressão e abuso das autoridades já condenada pelo Comité de Direitos Humanos das Nações Unidas.
“O Governo não pode começar a pisar a lei desta forma. Pela sexta vez vamos abrir uma queixa contra esses abusos” frisou Mbanza Hanza e a repressão violenta contra os manifestantes na manhã deste sábado, em Luanda.
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