domingo, 21 de junho de 2009

Breve História do Terrorismo Bancário (25)


“O ‘sempre mais’ produz placas de colesterol no coração no lugar da felicidade!” Jean-Luc Gérard

Onde não há lei, onde qualquer um nos ameaça e nos tira a vida, ou nos rouba, ou destrói os nossos bens, então a única solução é: a criação de células clandestinas de 4 ou 6 elementos e atacá-los, pagar-lhes na mesma moeda, especialmente banqueiros e especuladores. Um terrorismo combate-se com outro terrorismo.

«O MILLENNIUM BCP É O "CANCRO" DA ECONOMIA FINANCEIRA EM PORTUGAL
O BCP contagiou a crise económica a outras instituições financeiras...
Lesou e burlou empresas, clientes, accionistas, certas instituições e até mesmo o próprio Estado (perdões de milhões de euros a filhos de administradores, manipulações de mercado, off-shores, etc...
O BCP continua a ignorar e a usar "na má fé"todos os crimes por si perpetuados...
Milhares de famílias portuguesas, neste momento passam fome e miséria por culpa do BCP que continua a extorquir os bens a essas ""famílias endividadas accionistas", " burladas na venda fraudulenta de Acções Próprias BCP em 2000/2001 e 2002 (Campanha accionista Millenniumbcp ). Estas "dívidas de créditos manipulados, " estão contabilizadas no BdP... (11/04/2008)»
Bcp Crime


MARCOS ARRUDA
(6) Promover uma globalização solidária e sustentável. A solução profunda para a crise implica o reconhecimento da necessidade de um novo modo de desenvolvimento global, não fundado na ganância egoísta e materialista, nem na uniformidade do pensamento único, mas sim na responsabilidade, pluralidade e solidariedade das sociedades e das culturas, na abundância material suficiente, na produção e intercâmbio ilimitados de bens não materiais, e no estabelecimento de novos indicadores para medir o bem estar e a felicidade humana. Apoiar-se num padrão de consumo consciente, voltado para o decrescimento econômico sustentável para as elites, e o crescimento planejado dentro dos limites da sustentabilidade natural e intergeracional para as maiorias oprimidas ou excluídas; evitar o desperdício e aplicar à relação com os recursos da Natureza o princípio dos quatro Rs: reduzir, reutilizar, reciclar, respeitar.

A ruína do sistema financeiro mundial virá, certamente, e com desastrosas consequências para a socioeconomia e o meio natural do planeta, a menos que os atores do poder institucional decidam mudar radicalmente o papel do dinheiro e do endividamento, e o sentido profundo do desenvolvimento.


III - FIB - FELICIDADE INTERNA BRUTA: CAMINHO PARA OUTRO DESENVOLVIMENTO

“O ‘sempre mais’ produz placas de colesterol no coração no lugar da felicidade!”
Jean-Luc Gérard

Mas não há só más notícias. Um novo indicador de riqueza está sendo praticado, e tem o poder de mudar o eixo orientador do atividade econômica e da política de desenvolvimento. Obriga o governo (metas do planejamento, orçamento público, políticas públicas), os bancos, as empresas e cadeias de agregação de valor a redefinir suas metas operacionais em função do novo indicador, que incorpora um conceito abrangente e multidimensional de riqueza!

Em Campinas e Porangaba ocorreram em outubro e novembro de 2008 eventos em torno do FIB – o índice de FELICIDADE INTERNA BRUTA (FIB). Mais de 1000 pessoas no Sesc de São Paulo, 250 na Unicamp e umas 150 na Ecovila Parque Ecológico, em Porangaba, durante o fim de semana. Organização impecável pela monja hinduista Susan Andrews com sua eficientíssima equipe. Participaram dos três eventos, e de inúmeras entrevistas com a imprensa falada e escrita, três governantes do Butão, pequeno país nas faldas do Himalaia entre a Índia e a China, onde o FIB é aplicado há 12 anos com pleno êxito; e o canadense Michael Pennock e sua esposa Martha. Michael, especialista em saúde, falou sobre o tema FELICIDADE INTERNA BRUTA como um índice de desenvolvimento integral do ser humano, que no Butão substituiu o PNB - Produto Nacional Bruto, cujo único foco é o crescimento da economia.

Marcos Arruda. Economista e educador do PACS – Instituto Políticas Alternativas para o Cone Sul (Rio de Janeiro), da Rede Jubileu Sul Brasil, co-animador de ALOE – Aliança por uma Economia Responsável, Plural e Solidária, e sócio do Instituto Transnacional (Amsterdam). Ladislau Dowbor

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