segunda-feira, 22 de junho de 2009

O Planeta dos Macacos (2)


Sinopse: Em 2009, Leo Davidson chega em um planeta habitado por macacos, onde os humanos são os "animais" e lutam pela sobrevivência. Mas Leo também é feito de escravo e tenta formar um grupo e iniciar uma revolução, que ameaçará o poder dos macacos.
http://www.cineplayers.com/filme.php?id=504


E onde há dinheiro há mulheres.

Assim não se consegue fazer amizade com ninguém. Isto é tudo muito diabólico. É como a rede de especuladores, minorias que continuam a infernizar a economia local e global. Não faz sentido, é completamente irreal porque sem sustentação os preços do petróleo não podem subir outra vez desregrados. Como dizer que está tudo na mesma ou pior. Significa que está tudo na mesma e vamos para a grande confrontação final? É a selva global na anarquia mundial. O mundo está sem lei nem ordem, muito perigoso. O desrespeito continua-nos.

Pela noite fora e adentro ligam as máquinas barulhentas da construção dos prédios deles. Que vão ficar sem água, sem luz, sem esgotos. E não deixam ninguém dormir. A questão é que isto começa a ficar muito confuso, muito à toa. Isto acontece porque em Luanda não há lei. Está uma grandíssima merda. Outra coisa importante e até anedótica… porque o Presidente da República traça directivas programáticas e ninguém lhe liga. Ninguém é sancionado, julgado, preso, condenado.

Atenção! O mundo está condenado, governado por loucos. Em cada nação um Hitler, uma condenação.

Se não conseguem acabar com os tiros dos escapes das motas, e a Polícia de Trânsito parece marimbar-se, então desconseguem qualquer outra coisa.
Quando a cabeça não dá para mais nada, a única saída é ser político. Os homens falhados dão excepcionais políticos. Exactamente como a religião que é uma coisa incómoda, muito pesada. Nas igrejas com as músicas deles também atroam os ares e destoam as nossas mentes. E a IURD, Igreja Universal do Reino de Deus, entrega os envelopes aos crentes para neles colocarem dinheiro. E reforçam: «quem dá mais?! Quem dá mais?! Porque senão não vão para o reino dos céus!»

E um empresário luandense cansado, frustrado, sem futuro, levanta os ombros e retrata o falso desenvolvimento sempre apregoado pelas mesmas pessoas: «E para tirarmos os carros do Porto de Luanda ainda pensam que nos fazem um favor.» O barco da economia encalhou porque há intensa actividade na compra de dólares nas ruas de Luanda. Retirar dinheiro dos bancos? Badalaram para aí que só se pode levantar 2.000 dólares.

Os que verdadeiramente lutaram e se sacrificaram pela independência de Angola são os mais desprezados, maldosamente abandonados. Por isso os angolanos são os indivíduos que gastam o tempo em infindáveis festas, as mais barulhentas possíveis… a verem a banda podre passar.

Mais uma democrática bênção. Depois de uma vida de trabalho, de servidão pela manutenção do poder dos democratas, a democracia deles abandona os idosos. Mas que democracia mais vigarista.

Imagem: http://www.cineplayers.com/filme.php?id=504





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