Os governantes angolanos tiveram sempre amplo apoio
popular e desde 1992 a legitimidade do voto em eleições reconhecidas pela
comunidade internacional como livres e justas.
No último acto eleitoral, o primeiro na vigência da
nova Constituição da República, o partido da maioria e o Presidente José
Eduardo dos Santos tiveram mais de 72 por cento dos votos do eleitorado.
Ganharam em todos os círculos eleitorais provinciais e têm na Assembleia
Nacional uma maioria qualificada.
As forças da oposição procuram conquistar o apoio popular e fazem isso tentando capitalizar os sentimentos de insatisfação momentânea e o voto de protesto nas eleições. Mas a realidade mostra que a empreitada é difícil e elas são cada vez mais minorias com pouca expressão popular.
Este é o quadro existente em Angola mas que as elites portuguesas ignorantes e corruptas teimam em não reconhecer. Dessa obstinação resultam posições nada lúcidas e pouco inteligentes sobre a nossa realidade. Nos dias de desespero os dominadores da máquina mediática portuguesa sobem de tom e recorrem ao insulto reles e grosseiro contra os dirigentes angolanos eleitos pelo povo.
Para essas elites, que passam de regime em regime sempre na crista da onda, no antigo regime os angolanos que dirigiam a luta armada de libertação nacional eram terroristas. Se ousavam reivindicar a liberdade e a independência, eram presos, torturados e mortos. Foi assim até ao dia 25 de Abril de 1974. Hoje utilizam outras expressões para nos atacar.
Os dirigentes angolanos que proclamaram a Independência Nacional no dia 11 de Novembro de 1975 foram ignorados. As elites ignorantes e corruptas portugueses foram mais longe e fizeram tudo para derrubar o governo angolano. Serviam-se de todos os trânsfugas para atacar o poder legítimo em Angola. O caso mais chocante foi o de Jonas Savimbi. Era apresentado como um “herói da liberdade” mas os seus mentores de Lisboa e do apartheid sabiam que assassinava os companheiros de partido e queimava mulheres e crianças. Com ele, a barbárie atingiu em Angola o grau mais elevado da bestialidade.
Quando o representante das elites portuguesas ignorantes foi clamorosamente derrotado em eleições livres e justas, logo a comunicação social em Portugal praticamente sem excepção, agitou o espantalho da fraude. Angola não reagiu.
O Presidente José Eduardo dos Santos e o MPLA têm um fortíssimo e inegável apoio popular e isto não agrada a Portugal. Para iludir essa realidade, a comunicação social portuguesa, dominada pelas elites portuguesas corruptas e ignorantes, incluindo órgãos públicos como a RTP e a RDP, quando se referem a Angola falam do “regime de José Eduardo dos Santos” como falam do “regime de Assad”, do “regime do Irão” ou do “regime da Coreia do Norte” e do “ditador Mugabe”. É o ataque gratuito e desqualificado, mas mesmo assim, inadmissível vindo de um país amigo. O que diriam se falássemos de Portugal como o “regime de Cavaco Silva”, o “regime de Passos Coelho”, o “regime de Paulo Portas”. Alguém gostaria? Tudo na vida tem limites, até a falta de educação e de vergonha.
Os angolanos recebem de braças abertos e fraternalmente na sua pátria dezenas de milhares de cidadãos portugueses. As elites corruptas e ignorantes que dominam os órgãos de comunicação social de Lisboa ou são elas mesmas jornalistas, insultam e caluniam os políticos que elegemos.
É altura de começarmos a exigir reciprocidade. Não temos que considerar e respeitar quem nos destrata, desonra e injuria os nossos cidadãos e representantes políticos. Não podemos ficar indiferentes quando numa televisão portuguesa aparece um político desvairado, com o rosto deformado pelo ódio, dizer que no governo de Angola “estão os maiores ladrões do mundo”. Ou que um angolano de aluguer, feito novo Savimbi, repita essa monstruosidade no mesmo canal de televisão. Porque a maioria dos angolanos sente-se insultada. Até os que votaram nos partidos da oposição também não ficam satisfeitos.
É altura de dizer basta. A Bandeira, o Hino Nacional e o Presidente da República de Angola são os símbolos da nossa pátria. Não podemos admitir que em Portugal, políticos e jornalistas, intelectuais com ideias submersas em ódios recalcados não respeitem os nossos símbolos nacionais e desonrem os titulares dos nossos órgãos de soberania.
Os angolanos não insultam, não caluniam, não maltratam os políticos portugueses, estejam na oposição ou no poder. Respeitam o Povo Português. O mínimo que podemos fazer é exigir reciprocidade. Se de Portugal continuam a chover insultos e calúnias, não podemos continuar pacientemente à espera que a inteligência ilumine as elites portuguesas corruptas e ignorantes.
A resposta nestas circunstâncias só pode ser uma: reciprocidade.
As forças da oposição procuram conquistar o apoio popular e fazem isso tentando capitalizar os sentimentos de insatisfação momentânea e o voto de protesto nas eleições. Mas a realidade mostra que a empreitada é difícil e elas são cada vez mais minorias com pouca expressão popular.
Este é o quadro existente em Angola mas que as elites portuguesas ignorantes e corruptas teimam em não reconhecer. Dessa obstinação resultam posições nada lúcidas e pouco inteligentes sobre a nossa realidade. Nos dias de desespero os dominadores da máquina mediática portuguesa sobem de tom e recorrem ao insulto reles e grosseiro contra os dirigentes angolanos eleitos pelo povo.
Para essas elites, que passam de regime em regime sempre na crista da onda, no antigo regime os angolanos que dirigiam a luta armada de libertação nacional eram terroristas. Se ousavam reivindicar a liberdade e a independência, eram presos, torturados e mortos. Foi assim até ao dia 25 de Abril de 1974. Hoje utilizam outras expressões para nos atacar.
Os dirigentes angolanos que proclamaram a Independência Nacional no dia 11 de Novembro de 1975 foram ignorados. As elites ignorantes e corruptas portugueses foram mais longe e fizeram tudo para derrubar o governo angolano. Serviam-se de todos os trânsfugas para atacar o poder legítimo em Angola. O caso mais chocante foi o de Jonas Savimbi. Era apresentado como um “herói da liberdade” mas os seus mentores de Lisboa e do apartheid sabiam que assassinava os companheiros de partido e queimava mulheres e crianças. Com ele, a barbárie atingiu em Angola o grau mais elevado da bestialidade.
Quando o representante das elites portuguesas ignorantes foi clamorosamente derrotado em eleições livres e justas, logo a comunicação social em Portugal praticamente sem excepção, agitou o espantalho da fraude. Angola não reagiu.
O Presidente José Eduardo dos Santos e o MPLA têm um fortíssimo e inegável apoio popular e isto não agrada a Portugal. Para iludir essa realidade, a comunicação social portuguesa, dominada pelas elites portuguesas corruptas e ignorantes, incluindo órgãos públicos como a RTP e a RDP, quando se referem a Angola falam do “regime de José Eduardo dos Santos” como falam do “regime de Assad”, do “regime do Irão” ou do “regime da Coreia do Norte” e do “ditador Mugabe”. É o ataque gratuito e desqualificado, mas mesmo assim, inadmissível vindo de um país amigo. O que diriam se falássemos de Portugal como o “regime de Cavaco Silva”, o “regime de Passos Coelho”, o “regime de Paulo Portas”. Alguém gostaria? Tudo na vida tem limites, até a falta de educação e de vergonha.
Os angolanos recebem de braças abertos e fraternalmente na sua pátria dezenas de milhares de cidadãos portugueses. As elites corruptas e ignorantes que dominam os órgãos de comunicação social de Lisboa ou são elas mesmas jornalistas, insultam e caluniam os políticos que elegemos.
É altura de começarmos a exigir reciprocidade. Não temos que considerar e respeitar quem nos destrata, desonra e injuria os nossos cidadãos e representantes políticos. Não podemos ficar indiferentes quando numa televisão portuguesa aparece um político desvairado, com o rosto deformado pelo ódio, dizer que no governo de Angola “estão os maiores ladrões do mundo”. Ou que um angolano de aluguer, feito novo Savimbi, repita essa monstruosidade no mesmo canal de televisão. Porque a maioria dos angolanos sente-se insultada. Até os que votaram nos partidos da oposição também não ficam satisfeitos.
É altura de dizer basta. A Bandeira, o Hino Nacional e o Presidente da República de Angola são os símbolos da nossa pátria. Não podemos admitir que em Portugal, políticos e jornalistas, intelectuais com ideias submersas em ódios recalcados não respeitem os nossos símbolos nacionais e desonrem os titulares dos nossos órgãos de soberania.
Os angolanos não insultam, não caluniam, não maltratam os políticos portugueses, estejam na oposição ou no poder. Respeitam o Povo Português. O mínimo que podemos fazer é exigir reciprocidade. Se de Portugal continuam a chover insultos e calúnias, não podemos continuar pacientemente à espera que a inteligência ilumine as elites portuguesas corruptas e ignorantes.
A resposta nestas circunstâncias só pode ser uma: reciprocidade.
http://jornaldeangola.sapo.ao/opiniao/editorial/reciprocidade
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