Redacção VOA
O Presidente da UNITA, Isaías
Samakuva, criticou asperamente o presidente José Eduardo dos Santos
acusando-o de corrupção e nepotismo.
Samakuva respondia ao discurso sobre o estado da nação proferido na semana passada pelo presidente dos Santos em que este refutou as acusações de corrupção em Angola que disse ser uma confusão deliberada por organizações de países ocidentais para intimidar os africanos que pretendem constituir activos e ter acesso à riqueza
Dos Santos disse que a acumulação primitiva do capital que tem lugar hoje em África deve ser adequada à nossa realidade.
Angola disse ele precisa de empresas, empresários e grupos económicos nacionais fortes e eficientes no sector público e privado e de elites capazes em todos os domínios, para poder sair progressivamente da situação de país subdesenvolvido.
Isto, disse ele não tem nada a ver com corrupção, nem com o desvio de bens públicos para fins pessoais. E acrescentou Há que separar o trigo do joio.
Samakuva disse que “O estado da Nação que o Presidente da República descreveu, não é, certamente, o estado desta nossa Angola”.
“É o estado em que se encontra uma outra Angola, uma Angola virtual, imaginada nos gabinetes, longe da realidade, que não dialoga com as pessoas e não conhece, por isso, o seu sofrimento,” acrescentou Samakuva que acusou as autoridades de praticarem uma nova espécie de Apartheid ao discriminarem contra simpatizantes e apoiantes do seu partido, incluindo nos hospitais
O líder da UNITA acusou o partido no poder de atentar contra a instabilidade política no país através das suas acções.
“Quem proíbe a liberdade de imprensa, quem impede a comunicação social pública de veicular o pluralismo de expressão política e tratar por igual os Partidos Políticos, está a atentar contra a democracia. E quem atenta contra a democracia, atenta contra a estabilidade,” disse.
“Significa também que quem, como representante da República, nem sequer se pronuncia sobre os desaparecimentos de cidadãos como Isaías Cassule e Kamulingue, sobre prisões arbitrárias nem sobre assassinatos de políticos, está a atentar contra a estabilidade política. Quem utiliza o poder público para ordenar a segregação das pessoas segundo a sua cor partidária para nesta base prestar-lhes ou negar-lhes serviços públicos, atenta contra a estabilidade política,” acrescentou.
Mas foi na sua crítica á corrupção que o líder da UNITA foi mais duro.
“A ideia com que os angolanos ficaram é que o véu que cobria o rosto da corrupção em Angola foi levantado e as pessoas agora já não têm dúvida nenhuma sobre quem é o mentor e o defensor da corrupção em Angola. Seja na forma de clientelismo, nepotismo ou peculato!, disse Samakuva
“Quando alguém, nas vestes de Presidente da República, utiliza o poder público para nomear seu filho o principal gestor de um Fundo Soberano, sem qualquer fundamento, isto é corrupção! Quando alguém, nas vestes de Presidente da República, utiliza o poder público para entregar património público à sua filha para esta investir em negócios privados, isto é corrupção! Quando alguém, nas vestes de Presidente da República, utiliza o poder público para interferir nas investigações judiciais de indivíduos suspeitos, ou para ameaçar e chantajar governos estrangeiros, só para proteger interesses privados, isto é corrupção!,” acrescentou.
Samakuva respondia ao discurso sobre o estado da nação proferido na semana passada pelo presidente dos Santos em que este refutou as acusações de corrupção em Angola que disse ser uma confusão deliberada por organizações de países ocidentais para intimidar os africanos que pretendem constituir activos e ter acesso à riqueza
Dos Santos disse que a acumulação primitiva do capital que tem lugar hoje em África deve ser adequada à nossa realidade.
Angola disse ele precisa de empresas, empresários e grupos económicos nacionais fortes e eficientes no sector público e privado e de elites capazes em todos os domínios, para poder sair progressivamente da situação de país subdesenvolvido.
Isto, disse ele não tem nada a ver com corrupção, nem com o desvio de bens públicos para fins pessoais. E acrescentou Há que separar o trigo do joio.
Samakuva disse que “O estado da Nação que o Presidente da República descreveu, não é, certamente, o estado desta nossa Angola”.
“É o estado em que se encontra uma outra Angola, uma Angola virtual, imaginada nos gabinetes, longe da realidade, que não dialoga com as pessoas e não conhece, por isso, o seu sofrimento,” acrescentou Samakuva que acusou as autoridades de praticarem uma nova espécie de Apartheid ao discriminarem contra simpatizantes e apoiantes do seu partido, incluindo nos hospitais
O líder da UNITA acusou o partido no poder de atentar contra a instabilidade política no país através das suas acções.
“Quem proíbe a liberdade de imprensa, quem impede a comunicação social pública de veicular o pluralismo de expressão política e tratar por igual os Partidos Políticos, está a atentar contra a democracia. E quem atenta contra a democracia, atenta contra a estabilidade,” disse.
“Significa também que quem, como representante da República, nem sequer se pronuncia sobre os desaparecimentos de cidadãos como Isaías Cassule e Kamulingue, sobre prisões arbitrárias nem sobre assassinatos de políticos, está a atentar contra a estabilidade política. Quem utiliza o poder público para ordenar a segregação das pessoas segundo a sua cor partidária para nesta base prestar-lhes ou negar-lhes serviços públicos, atenta contra a estabilidade política,” acrescentou.
Mas foi na sua crítica á corrupção que o líder da UNITA foi mais duro.
“A ideia com que os angolanos ficaram é que o véu que cobria o rosto da corrupção em Angola foi levantado e as pessoas agora já não têm dúvida nenhuma sobre quem é o mentor e o defensor da corrupção em Angola. Seja na forma de clientelismo, nepotismo ou peculato!, disse Samakuva
“Quando alguém, nas vestes de Presidente da República, utiliza o poder público para nomear seu filho o principal gestor de um Fundo Soberano, sem qualquer fundamento, isto é corrupção! Quando alguém, nas vestes de Presidente da República, utiliza o poder público para entregar património público à sua filha para esta investir em negócios privados, isto é corrupção! Quando alguém, nas vestes de Presidente da República, utiliza o poder público para interferir nas investigações judiciais de indivíduos suspeitos, ou para ameaçar e chantajar governos estrangeiros, só para proteger interesses privados, isto é corrupção!,” acrescentou.
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