Guebuza ordena
perseguição a Dhlakama e anuncia disponibilidade para “dialogar” (#canalmoz)
Edson Macuácua, porta-voz do Presidente da República, vira as baterias contra todas as organizações da sociedade civil que criticaram Guebuza por ordenar o ataque a Sadjundjira que visava assassinar Afonso Dhlakama. Edson Macuácua acusa as organizações da sociedade civil de terem “agendas estranhas”
Maputo (Canalmoz) – Enquanto no terreno as Forças armadas já foram envolvidas no terreno para lutar contra outros moçambicanos e têm instruções claras para continuar com a perseguição ao líder da Renamo, Afonso Dhlakama, o chefe de Estado e comandante-em-chefe das Forças de Defesa e Segurança, Armando Guebuza, diz que continua “aberto para o diálogo”, naquilo que configura uma grande incoerência entre os seus actos e o seu discurso.
Numa gravação em áudio disponibilizada pelo Gabinete de Imprensa da Presidência da República, Edson Macuácua, porta-voz do chefe de Estado, diz que a acção militar do Governo deve e vai continuar e as Forças Armadas devem agir “com maior eficácia e eficiência possível”.
Estas declarações vêm juntar-se às do ministro da Defesa, Filipe Nyussi, que anunciou há dias que a perseguição ao líder da Renamo, Afonso Dhlakama, e seus membros “deve continuar”, o que vem deitar abaixo todos os apelos à resolução por via diálogo da crise político militar que está a sacrificar vidas humanas e foi aberta com o ataque da FIR à sede da Renamo no Posto Administrativo de Muxúnguè, na estrada nacional N1, no distrito de Chibabava, na província de Sofala.
Sobre a muito criticada intervenção das Forças Armadas, Edson Macuácua diz que as Forças de Defesa e Segurança têm amparo e cobertura constitucional. “É constitucional que as FADM actuem nestas circunstâncias. A não actuação das Forças de Defesa e Segurança é que seria uma inconstitucionalidade por omissão. Não estariam a cumprir com a sua missão. A actuação é legítima e constitucional”.
Paradoxalmente e paralelamente às declarações pró acção militar, o chefe de Estado diz-se aberto para dialogar com Afonso Dhlakama. “O chefe de Estado continua aberto para o diálogo e reitera o seu convite ao líder da Renamo para que venha sentar-se à mesa do diálogo”, disse o seu porta-voz, Edson Macuácua.
Governo confirma ataque no sábado
O porta-voz do Presidente da República confirmou o ataque a um autocarro privado de passageiros, ocorrido na zona entre o Rio Save e Muxúnguè, no último sábado, e atribuiu a autoria do ataque à Renamo. Do ataque uma pessoa terá perdido a vida e dez pessoas ficaram feridas, para da viatura ter ardido completamente.
O jornal @verdade noticiou, citando uma vítima que se encontrava no autocarro, que o ataque deu-se depois de o referido autocarro ter “dado boleia” naquela zona um militar das Forças Armadas.
A Renamo não reivindicou o ataque.
O presidente da Renamo, em contacto com o Canal de Moçambique depois de se retirar de Sadjundjira sem oferecer resistência à ocupação pela Terceira Companhia de Comandos das FADM, disse que ficara sem controlo sobre os seus homens alegando que a partir daquele momento não se responsabilizaria pelo que pudesse vir a suceder.
Moçambique. Guebuza e Edson Macuácua atacam sociedade civil
Na última quarta-feira, várias organizações da sociedade civil convocaram a Imprensa para apelar ao diálogo e condenar a atitude do chefe de Estado, Armando Guebuza, de ordenar o ataque a Sadjundjira que visava assassinar Afonso Dhlakama. As organizações da sociedade civil criticaram o facto de o chefe de Estado estar a anunciar que quer dialogar enquanto do outro lado ordena a perseguição da entidade com que diz querer dialogar.
Armando Guebuza não terá gostado das declarações das organizações da sociedade civil e mandou o seu porta-voz Edson Macuácua acusar tais organizações de terem “agendas estranhas”.
“É de facto estranho que quando as Forças de Defesa e Segurança, que têm legitimidade e legalidade para actuarem em defesa da segurança do Estado, actuam, dirigentes das organizações da sociedade civil aparecem frenéticos com discursos inflamatórios de condenação. É caso mesmo para perguntar, a quem servem estes dirigentes das organizações da sociedade civil? Qual é a agenda destas organizações? Parece que perseguem objectivos e agendas inconfessáveis, contrários aos interesses nacionais”, disse Macuácua. (Redacção)
Edson Macuácua, porta-voz do Presidente da República, vira as baterias contra todas as organizações da sociedade civil que criticaram Guebuza por ordenar o ataque a Sadjundjira que visava assassinar Afonso Dhlakama. Edson Macuácua acusa as organizações da sociedade civil de terem “agendas estranhas”
Maputo (Canalmoz) – Enquanto no terreno as Forças armadas já foram envolvidas no terreno para lutar contra outros moçambicanos e têm instruções claras para continuar com a perseguição ao líder da Renamo, Afonso Dhlakama, o chefe de Estado e comandante-em-chefe das Forças de Defesa e Segurança, Armando Guebuza, diz que continua “aberto para o diálogo”, naquilo que configura uma grande incoerência entre os seus actos e o seu discurso.
Numa gravação em áudio disponibilizada pelo Gabinete de Imprensa da Presidência da República, Edson Macuácua, porta-voz do chefe de Estado, diz que a acção militar do Governo deve e vai continuar e as Forças Armadas devem agir “com maior eficácia e eficiência possível”.
Estas declarações vêm juntar-se às do ministro da Defesa, Filipe Nyussi, que anunciou há dias que a perseguição ao líder da Renamo, Afonso Dhlakama, e seus membros “deve continuar”, o que vem deitar abaixo todos os apelos à resolução por via diálogo da crise político militar que está a sacrificar vidas humanas e foi aberta com o ataque da FIR à sede da Renamo no Posto Administrativo de Muxúnguè, na estrada nacional N1, no distrito de Chibabava, na província de Sofala.
Sobre a muito criticada intervenção das Forças Armadas, Edson Macuácua diz que as Forças de Defesa e Segurança têm amparo e cobertura constitucional. “É constitucional que as FADM actuem nestas circunstâncias. A não actuação das Forças de Defesa e Segurança é que seria uma inconstitucionalidade por omissão. Não estariam a cumprir com a sua missão. A actuação é legítima e constitucional”.
Paradoxalmente e paralelamente às declarações pró acção militar, o chefe de Estado diz-se aberto para dialogar com Afonso Dhlakama. “O chefe de Estado continua aberto para o diálogo e reitera o seu convite ao líder da Renamo para que venha sentar-se à mesa do diálogo”, disse o seu porta-voz, Edson Macuácua.
Governo confirma ataque no sábado
O porta-voz do Presidente da República confirmou o ataque a um autocarro privado de passageiros, ocorrido na zona entre o Rio Save e Muxúnguè, no último sábado, e atribuiu a autoria do ataque à Renamo. Do ataque uma pessoa terá perdido a vida e dez pessoas ficaram feridas, para da viatura ter ardido completamente.
O jornal @verdade noticiou, citando uma vítima que se encontrava no autocarro, que o ataque deu-se depois de o referido autocarro ter “dado boleia” naquela zona um militar das Forças Armadas.
A Renamo não reivindicou o ataque.
O presidente da Renamo, em contacto com o Canal de Moçambique depois de se retirar de Sadjundjira sem oferecer resistência à ocupação pela Terceira Companhia de Comandos das FADM, disse que ficara sem controlo sobre os seus homens alegando que a partir daquele momento não se responsabilizaria pelo que pudesse vir a suceder.
Moçambique. Guebuza e Edson Macuácua atacam sociedade civil
Na última quarta-feira, várias organizações da sociedade civil convocaram a Imprensa para apelar ao diálogo e condenar a atitude do chefe de Estado, Armando Guebuza, de ordenar o ataque a Sadjundjira que visava assassinar Afonso Dhlakama. As organizações da sociedade civil criticaram o facto de o chefe de Estado estar a anunciar que quer dialogar enquanto do outro lado ordena a perseguição da entidade com que diz querer dialogar.
Armando Guebuza não terá gostado das declarações das organizações da sociedade civil e mandou o seu porta-voz Edson Macuácua acusar tais organizações de terem “agendas estranhas”.
“É de facto estranho que quando as Forças de Defesa e Segurança, que têm legitimidade e legalidade para actuarem em defesa da segurança do Estado, actuam, dirigentes das organizações da sociedade civil aparecem frenéticos com discursos inflamatórios de condenação. É caso mesmo para perguntar, a quem servem estes dirigentes das organizações da sociedade civil? Qual é a agenda destas organizações? Parece que perseguem objectivos e agendas inconfessáveis, contrários aos interesses nacionais”, disse Macuácua. (Redacção)
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