quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Moçambique. Cenário de guerra no País


Organizações da Sociedade Civil exigem explicações a Guebuza (#canalmoz)

Maputo (Canalmoz) – Depois de as forças governamentais (FADM/FIR) terem invadido e tomado de assalto a residência do líder da Renamo, Afonso Dlhakama, na última segunda-feira, o País vive um cenário de guerra iminente. A situação tem vindo a merecer a reacção de vários segmentos da sociedade. Nesta quarta, Organizações da Sociedade Civil (OSC) convocaram uma conferência de Imprensa para exigirem uma explicação ao chefe de Estado, Armando Guebuza, sobre o que se está a passar no País.
“Há necessidade de clarificação do contexto em que as forças armadas intervieram”, exigiu o director do Centro de Integridade Pública, Adriano Nuvunga.
Quem também interveio é a presidente da Liga dos Direitos Humanos, Alice Mabota, para quem “o garante da ordem interna não é dos militares.”
Na ocasião, Mabota disse que “o Estado moçambicano não pode dar relevância à política em detrimento da vida dos cidadãos”, ao mesmo tempo que pediu ao Conselho de Estado para não aceitar declaração de guerra.

Guebuza chamado a intervir…

Armando Guebuza, na qualidade de comandante em chefe das FADM e quem se presume que tenha ordenado o ataque à base da Renamo, é chamado pelas OSC a intervir para o restabelecimento da ordem e tranquilidade públicas.
“Apelamos ao presidente da República que use todos os poderes que a Constituição da República para restabelecer a ordem e tranquilidade públicas”, disse Ana Sambo, do Fórum Mulher.
A sociedade civil apela igualmente à intervenção do antigo presidente, Joaquim Chissano, e todas as organizações nacionais e regionais para a se alcançar consenso entre o Governo e a Renamo. (André Mulungo)

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