Imagem: Raquel Ferreira. Portugueses em Angola
sábado, 30 de novembro de 2013
Localizados destroços do voo da LAM
Maputo (Canalmoz) - Fontes do CanalMoz na Namíbia
acabam de nos informar que os destroços do voo da LAM foram localizados em
território namibiano, na região entre Divundu e Omega, próximo ao Selsheke,
onde o rio Okavango entra no Botswana.
As nossas fontes ligadas à aeronáutica dizem que a aeronave da LAM foi vista por outras duas aeronaves que reportaram terem visto a aeronave a "arder à vista", sendo da opinião de que poderá não haver sobreviventes. Uma outra terceira aeronave confirmou ter também visto os destroços.
Neste momento, há vários helicópteros a sobrevoarem o local. As equipas de socorro estão com sérias dificuldades de chegar ao local porque chove torrencialmente. (Notícia em actualização 12 horas e 04 minutos)
As nossas fontes ligadas à aeronáutica dizem que a aeronave da LAM foi vista por outras duas aeronaves que reportaram terem visto a aeronave a "arder à vista", sendo da opinião de que poderá não haver sobreviventes. Uma outra terceira aeronave confirmou ter também visto os destroços.
Neste momento, há vários helicópteros a sobrevoarem o local. As equipas de socorro estão com sérias dificuldades de chegar ao local porque chove torrencialmente. (Notícia em actualização 12 horas e 04 minutos)
Comunicado: (Voo) TM470 Maputo - Luanda (Actualização: 10:30h)
A LAM
- Linhas Aéreas de Moçambique, S. A. informa que no voo TM 470 do qual
ainda estão em curso acções de busca seguiam 27 passageiros, dos quais:
- 10 Moçambicanos;
- 09 Angolanos;
- 05 Portugueses;
- 01 Francês;
- 01 Brasileiro;
- 01 Chinês.
A LAM
continua empenhada na coordenação com as autoridades aeroportuárias e
aeronáuticas da Namíbia, Botsuana e Angola com vista a localizar o avião e
inteirar-se da situação.
inteirar-se da situação.
Maputo, aos
30 de Novembro de 2013
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
Angola está a ser dirigida pelo general “Kopelipa”
Lisboa - Apesar de
haver formalmente um vice-Presidente da República (substituto
constitucional), o general Manuel Hélder Vieira Dias “Kopelipa” é na pratica a
entidade que assumiu as funções “de facto”, de Presidente da República,
governando actualmente o país através de uma “direcção militar”.
Fonte: Club-k.net
“Kopelipa” que é o Chefe da Casa de Segurança do PR, é
a figura a quem os ministros da Defesa e Interior e outros órgãos de Segurança
de Estado respondem.
O vice-Presidente da República, Manuel Domingos
Vicente tem sob alçada a área social (educação, saúde, cultura, MAPESS,
comercio e etc.)
Durante a ausência do PR que se encontra a receber
tratamento médico em Barcelona, Espanha, o chefe da Casa de Segurança da PR,
comunicou a JES que afastaria o então chefe do Serviço de Inteligência e
Segurança de Estado (SINSE), Sebastião José Martins, e este por sua vez não se
opôs, após lhe terem explicado as razões.
A exoneração de Martins com quem o general “Kopelipa”
estaria a observar alguma crispação foi aproveitada num momento em que se revelaram
as atrocidades contra dois activistas por parte do SINSE/DINIC.
A referida exoneração está a ser questionada quanto a
sua legalidade ou constitucionalidade visto que a “direcção militar” não dispõe
de competências para o efeito, nem o PR, pode assinar decretos presidências
fora do território nacional.
A nova direcção do SINSE ainda não tomou posse pelo
que aguarda a chegada do PR, ou que este delegue poderes ao
vice-Presidente ou ao ministro do Interior para o fazer.
A constituição angolana dá poderes ao vice-PR, de
assumir automaticamente a Presidência do país na ausência e impossibilidade do
PR. Em condições normais, Manuel Vicente estaria a assumir a liderança
interina do país, na ausência privada de José Eduardo dos Santos.
No dia 19 de Novembro, a referida “direcção
militar” através do secretário dos assuntos políticos do BP do MPLA, João
Martins, fez sair um comunicado em nome do partido no poder para tecer ameaças
a UNITA, em resposta a uma anunciada manifestação para condenar as execuções de
Isaías Cassule e Alves Kamulingue.
Em reação ao prometido no comunicação do MPLA, o
ministério do Interior foi orientado a impedir a referida manifestação e a
responder com violência. (O jurista Pedro Kaparakata classifica os incidentes
da manifestação como um “ensaio de um golpe de Estado por parte do Governo”.)
Parlamento sob controle do general
Nesta
quinta-feira (28), suspeitando que os deputados da oposição incorressem a algum
gesto de desgaste contra a imagem do regime, foi despachado para a
Assembleia Nacional, um grupo de militares da "Cidade Alta"
dando orientações para procederam a revista destes.
Através
das redes sociais, o deputado da CASA-CE, Lindo Bernardo Tito, descreveu
o episódio a que passou: “Amigos, estou no parlamentar para cumprir
formalidades regimentais, mas o ambiente é tenso. As pastas dos deputados da
oposição estão a ser revistadas por uma senhora supostamente da
"técnica". Para além da revista alguns indivíduos da Unidade de
Guarda Parlamentar tentaram, sem sucesso, impedir a entrada dos deputados da
oposição na sala do plenário, por trajarem uma camisola preta (simbolizando o
luto) com aos seguintes dizeres: "Basta de mortes! Respeitem a vida!”
Momentos
depois, os chefes das bancadas parlamentares da oposição foram dialogar com o
Presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos “Nandó”,
ao qual informaram que iriam abandonar aquela sessão parlamentar devido ao
episódio por que passaram e outros. “Nandó” tentou convence-los a ficar
mais sem sucesso.
Virgílio
Fontes Pereira, o líder do grupo parlamentar do MPLA, após ter recebido um
telefonema que se diz ser do general Manuel Vieira Dias “Kopelipa”, mudou de
posição defendendo que se os deputados da oposição quisessem, poderiam ir
embora.
Kopelipa acusado
de pretender demonstrar poder
Uma
apreciação de fonte habilitada, nota que “enquanto o Presidente luta pela sua
vida em Espanha ou algures na Europa, onde se encontra gravemente doente, o
general Kopelipa aproveitou a ocasião para demonstrar que é o verdadeiro
detentor do poder em Angola, relegando Manuel Vicente à mera formalidade de ser
o vice-Presidente.”
“Sem
JES, Kopelipa tentará usar Manuel Vicente como o Presidente formal, enquanto
controla o poder por via da junta-militar que constituiu”, estimou a fonte,
acrescentando que “com o exército, Kopelipa julga ter poder suficiente para
atropelar o MPLA e sempre se manifesta aberto a alianças com a oposição para
cumprir com o seu desiderato de governar o país.”
De
acordo com a mesma fonte, o general Kopelipa “transformou o actual chefe de
Estado Maior, general Nunda, num marionete seu, enquanto o seu primo Cândido
Van Dúnem, ministro da Defesa, ganhou poderes que nenhum outro ministro teve.”
De
lembrar que em 1979, quando o Presidente Agostinho Neto faleceu, Angola foi
também governada pelo então secretário administrativo do BP do MPLA, Lúcio
Lara, que era o homem de confiança do malogrado Chefe de Estado.
Mesmo
com a indicação de JES para Presidente, na altura, era o grupo de Lara quem
influenciava nos destinos do país. Este quadro terminaria após a realização do
congresso do MPLA, em 1985, em que JES decide por de lado Lúcio Lara e a sua
corrente, passando a governar com o seu grupo no então Futungo de Belas.
Luanda. Zungueiras manifestam-se contra assaltos praticados pela Polícia
Luanda - Uma centena de zungueiras que vende junto aos
mercados de São Paulo e Congoleses protestou esta semana (terça-feira) contra o
que chamaram “vandalismo dos homens da farda azul”.
Fonte: Novo Jornal
Club.k-net
O protesto aconteceu em frente das esquadras móveis da Polícia Nacional, localizadas junto dos mercados de São Paulo e Congolenses.
De acordo com as zungueiras, a origem do protesto foi
a destruição, por parte das autoridades, de produtos habitualmente
comercializados por estas mulheres, designadamente frutos e vegetais.
Esclareceram que a destruição dos bens partiu de agentes da Polícia Nacional -
“vandalismo dos homens da farda azul” -, coadjuvados por agentes dos serviços
de fiscalização do Governo Provincial de Luanda (GPL), afectos aos distritos
urbanos do Sambizanga e Rangel.
“Eles chegaram aqui com cães e cavalos e, simplesmente
começaram a amedrontar-nos, ao mesmo tempo davam pontapés aos produtos do
negócio”, declararam. Na sequência desta acção, algumas zungueiras viram os
seus bens confiscados pela polícia, que acabou por levá-los para as esquadras
móveis.
Susana Lomba, 48 anos, contou ao Novo Jornal que “tudo
começou logo ao início da manhã de terça-feira”. “Ao vermos tanta maldade, a
qual foi aumentando, ganhámos coragem e fomos manifestar-nos em frente à
esquadra móvel que se encontra na paragem principal do São Paulo”, explicou.
Como argumento para esta acção, de acordo com o depoimento de Susana Lomba, a
polícia lá foi dizendo: “Elas (zungueiras) é que mandam, são as donas de Luanda”.
Como resposta e com palavras de ordem escritas em panos, as zungueiras gritavam durante o protesto: “Luanda é de todos” e “Queremos os nossos negócios”. Para Ana Dias, vendedora no “arreiouarreiou”, dos Congolenses, a situação mudou quando os agentes começaram a levar algumas coisas para a esquadra móvel localizada a escassos metros do Comando Provincial de Luanda da Polícia Nacional.
“Afinal eles não querem apenas matar-nos a fome, como
também estão a roubar-nos. Como é que eles vão levar o nosso negócio? E os
nossos filhos, vão comer o quê? Estamos fartas desta polícia. Agora têm de
aguentar o nosso barulho”, avisou, enfurecida. Outra vendedora ambulante, neste
caso de roupa, identificada como Minga, disse estar “profundamente cansada da
polícia”, por isso, disse não temer desafiar as autoridades.
“Hoje, eles é que sabem o que vão fazer-me, porque
isto não pode ficar assim. Estão a brincar connosco”, lamentou. Ainda no local,
o Novo Jornal (NJ) tentou contactar os oficiais superiores presentes para um
comentário às acusações que são dirigidas à actuação da Polícia Nacional, mas
aqueles alegaram não poder prestar declarações públicas, invocando “ordens
superiores”.
A acção da polícia, segundo depoimentos recolhidos no
local, terá resultado ainda na destruição de alguns espaços erguidos com chapas
e contraplacado, nomeadamente salões de beleza, lojas de cabelo e de venda de
roupas.
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