Lisboa – Após a confirmação da Procuradoria Geral da
República, num comunicado tornado público, de que Isaías Cassule e Alves
Kamulingue terão sido “vítimas de assassinato” praticados por elementos da
segurança do Estado (como divulgou este portal noticioso em primeira mão),
agora os familiares dos ex-militares pretendem reivindicar judicialmente os
seus restos mortais a fim de realizarem exéquias, como manda a tradição
africana.
Fonte: Club-k.net
Fonte: Club-k.net
Nesta sexta-feira, 15/11, os parentes dos malogrados
dirigiram-se à sede da Associação Mãos Livres, comandado pelo causídico
Salvador Freire, a fim de solicitar os “bons préstimos dos seus advogados”, no
processo-crime que prevêem mover contra o Estado angolano.
“Os familiares dos malogrados pediram a Mãos Livres para que, junto das autoridades angolanas, obrigue a entrega dos restos mortais e de certidões de óbito dos seus entes queridos, para que se possa realizar funerais condignos”, revelou a fonte fidedigna do Club K.
A par isso, os parentes das vítimas pretendem igualmente “imputar responsabilidades criminais” ao Estado angolano, uma vez que os supostos elementos que assassinaram os seus entes queridos estavam nas vestes de autoridades.
“Face a essa preocupação, a Mãos Livres convocou de urgência, no mesmo dia, os seus advogados para se tomar uma estratégia de actuação”, salientou a mesma fonte.
De realçar que este portal revelou em primeira mão como os ex-militares foram cruelmente mortos por elementos da segurança do Estado. Isaías Cassule, que fora raptado no dia 29/05/12, foi morto à pancada e posteriormente atirado no rio Dande, localizado na província do Bengo, numa área onde habita os jacarés, que devoraram os seus restos mortais.
Já Alves Kamulingue que detido no mesmo dia (27/05/12) em que os ex-militares pretendiam realizar uma manifestação nas mediações do hotel Skyna (conforme denunciou o mesmo a Rádio Despertar), foi morte a tiro na cabeça, e o cadáver foi abandonado numa mata.
A denúncia (que estava guardada a sete chaves pelo executivo) feita pelo Club K terá originado a exoneração do director geral do SINSE, Sebastião Martins, e nos próximos dias provocará a mesma acção aos outros coniventes.
“Os familiares dos malogrados pediram a Mãos Livres para que, junto das autoridades angolanas, obrigue a entrega dos restos mortais e de certidões de óbito dos seus entes queridos, para que se possa realizar funerais condignos”, revelou a fonte fidedigna do Club K.
A par isso, os parentes das vítimas pretendem igualmente “imputar responsabilidades criminais” ao Estado angolano, uma vez que os supostos elementos que assassinaram os seus entes queridos estavam nas vestes de autoridades.
“Face a essa preocupação, a Mãos Livres convocou de urgência, no mesmo dia, os seus advogados para se tomar uma estratégia de actuação”, salientou a mesma fonte.
De realçar que este portal revelou em primeira mão como os ex-militares foram cruelmente mortos por elementos da segurança do Estado. Isaías Cassule, que fora raptado no dia 29/05/12, foi morto à pancada e posteriormente atirado no rio Dande, localizado na província do Bengo, numa área onde habita os jacarés, que devoraram os seus restos mortais.
Já Alves Kamulingue que detido no mesmo dia (27/05/12) em que os ex-militares pretendiam realizar uma manifestação nas mediações do hotel Skyna (conforme denunciou o mesmo a Rádio Despertar), foi morte a tiro na cabeça, e o cadáver foi abandonado numa mata.
A denúncia (que estava guardada a sete chaves pelo executivo) feita pelo Club K terá originado a exoneração do director geral do SINSE, Sebastião Martins, e nos próximos dias provocará a mesma acção aos outros coniventes.
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