Luanda – Finalmente quando faltavam apenas quatro dias
para completar dois meses de prisão efectiva, o regime angolano decidiu – sem
mais, nem menos – soltar esta sexta-feira, 08, o jovem activista Nito Alves
detido a 12 de Setembro do corrente, no município de Viana, em Luanda. A
libertação do menor (de 17 anos de idade) foi decidida pela justiça na
sequência de um requerimento dos seus advogados.
Nito
fica agora submetido à apresentação do termo de identidade e residência
Fonte: Club-k.net
O nome de Nito Alves foi tema de destaque nas últimas
semanas em conceituados órgãos de comunicação social internacionais. A agência
Reuters (da Inglaterra) e o jornal Le Monde (da Franca) não pouparam palavras
em apelidar o governo de José Eduardo dos Santos como um regime ditador.
Fruto dos múltiplos apelos feitos por instituições não governamentais nacionais e internacionais, credenciadas vozes de activistas sociais e com o contributo de partidos políticos da oposição em Angola e de partidos políticos a nível internacional, o governo de José Eduardo dos Santos não teve outra alternativa senão pôr em liberdade imediata o jovem Nito Alves que esteve em greve de fome durante uns dias.
De recordar que o jovem foi detido a 12 de Setembro sob a acusação de "ultraje ao Presidente da República" por ter encomendado a impressão de camisolas em que apelidava o chefe do executivo, José Eduardo dos Santos, de "ditador nojento".
As referidas camisolas, que tinham impresso na frente a frase "José Eduardo Fora! Ditador Nojento", e nas costas a frase "Povo angolano, quando a guerra é necessária e urgente", destinavam-se a serem envergadas na manifestação (ocorrido a 19 de Setembro) convocada pelo Movimento Revolucionário Angolano (MRA), considerada ilegal pelas autoridades e na qual foram detidos sete manifestantes e um sindicalista.
O presidente da Associação Mãos Livres, Salvador Freire dos Santos, alegou que o menor fica agora submetido à apresentação do termo de identidade e residência. "O processo (contra Nito Alves) continua a sua tramitação normal, pois já existe acusação formal do Ministério Público cuja cópia os advogados aguardam notificação para que possam apresentar a sua defesa", concluiu.
A detenção de Nito Alves verificou-se na véspera do Fórum Nacional da Juventude, em que José Eduardo dos Santos presidiu a um encontro com três mil jovens, no quadro de audição e apresentação de propostas para solucionar os problemas da juventude angolana.
Fruto dos múltiplos apelos feitos por instituições não governamentais nacionais e internacionais, credenciadas vozes de activistas sociais e com o contributo de partidos políticos da oposição em Angola e de partidos políticos a nível internacional, o governo de José Eduardo dos Santos não teve outra alternativa senão pôr em liberdade imediata o jovem Nito Alves que esteve em greve de fome durante uns dias.
De recordar que o jovem foi detido a 12 de Setembro sob a acusação de "ultraje ao Presidente da República" por ter encomendado a impressão de camisolas em que apelidava o chefe do executivo, José Eduardo dos Santos, de "ditador nojento".
As referidas camisolas, que tinham impresso na frente a frase "José Eduardo Fora! Ditador Nojento", e nas costas a frase "Povo angolano, quando a guerra é necessária e urgente", destinavam-se a serem envergadas na manifestação (ocorrido a 19 de Setembro) convocada pelo Movimento Revolucionário Angolano (MRA), considerada ilegal pelas autoridades e na qual foram detidos sete manifestantes e um sindicalista.
O presidente da Associação Mãos Livres, Salvador Freire dos Santos, alegou que o menor fica agora submetido à apresentação do termo de identidade e residência. "O processo (contra Nito Alves) continua a sua tramitação normal, pois já existe acusação formal do Ministério Público cuja cópia os advogados aguardam notificação para que possam apresentar a sua defesa", concluiu.
A detenção de Nito Alves verificou-se na véspera do Fórum Nacional da Juventude, em que José Eduardo dos Santos presidiu a um encontro com três mil jovens, no quadro de audição e apresentação de propostas para solucionar os problemas da juventude angolana.
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