quarta-feira, 27 de novembro de 2013

jovens foram barbaramente assassinados em plena época de paz



Denúncia primorosa do nojo vigente neste nosso muito triste e danosamente governado país, que, parafraseando de cor o amigo Facebookiano, Thomas, se parece com um hospital cheio de pessoas gravemente adoentadas a terem de ser tratadas pelos pacientes!
António Setas. Facebook

Ouvi ontem, na LAC, o professor Mário Pinto de Andrade dizer o seguinte: " A UNITA não pode reclamar, se manifestar e pedir justiça, pelas mortes de Isaías Cassule e Alves Kamulingue porque senão podemos recorrer a história, e o MPLA tem a história. Todos nós vimos as imagens do que a UNITA fez durante a guerra".
O que o ilustre profesor esqueceu-se: a) Esses jovens foram bárbaramente assassinados em plena época de paz e pelo simples facto de reclamarem direitos constitucionalmente garantidos; b) que TODOS os crimes da Unita foram cometidos em tempo de guerra e como tal, foram amnistiados (juntamente com os crimes do MPLA e FNLA cometidos durantes todas as guerras que marcaram a história da nossa terra) pelos acordos de Bicesse, Lukasa e Luena. A amnistia deriva do grego amnestía, que significa esquecimento, ou seja, no seu significado actual provoca um “esquecimento” das infracções cometidas, isto é, cria uma ficção jurídica, como se as condutas ilícitas nunca tivessem sido praticadas.
É muito triste ouvir pessoas que se dizem intectuais usarem de arumentos infundados para justificar o injustificável. A única forma de se tolerar uma estupidez desta natureza, seria se viesse da boca de alguém como o Bento Kangamba e não do Reitor de uma das universidades mais cotadas do país.
La-men-tá-vel!!!!


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