segunda-feira, 20 de julho de 2009

Devaneios 20Jul09


Vivaço, 26/06/09 14:53
Voltámos, quase de repente, ao século XVIII, com o poder económico centrado no oriente que, apesar de tudo e contra todas as expectativas, tem revelado muito mais bom senso do que a economia e a finança ocidental.

DIÁRIO ECONÓMICO

Uma lição que a arrogância de muitos ainda se recusa a aceitar, mas que os factos vão consolidando a cada dia que passa. Talvez por lá ainda se tratar dos corruptos com um tiro na nuca. Sou abertamente contra isso, mas se esse é o remédio numa sociedade em que a corrupção, a ladroagem, a agiotice e o vale tudo são o dia a dia... já nem sei o que será preferível!

Antonio Pinho, Porto 26/06/09 15:52
Isto há cada inteligente. Não fosse a intervenção da FED a injectar dólares no mercado internacional e a crise que temos hoje seria muito pior. O problema é saber se existe alguma moeda em quantidade e valor que possa substituir o dólar. Quantos países no mundo aceitam dólares? Provavelmente 100%. E a moeda chinesa ou russa? Provavelmente 15%.
Pois é, infelizmente, ou não, não existe moeda alternativa. O dólar continua a ser a única moeda com valor e quantidade suficiente para garantir estabilidade nos negócios internacionais. Imaginem se trocassem os dólares por euros. Quanto é que valeria um euro depois disto? Se hoje vale 1,40 dólares com esta mudança passaria a valer 2,50 ou mais dólares. Pobre economia europeia que não conseguiria exporta nem um rebuçado e, de seguida, apresentar-se-ia à falência.

papavestidoprada, 06/07/09 13:59
mas este homem (o Papa)tem cá uma moral....coberto de ouro e crianças a morrer de fome. deus é tudo menos isso q voce representa

Zé, 06/07/09 14:29
Os patrões são muito inteligentes!?! Então não é que eles acham que os seus trabalhadores só lhes fazem falta para trabalhar e dar produtividade à empresa, sendo de resto empecilhos e despesas para a mesma! Se pudessem prescindir dos trabalhadores..., mas depois quem lhes fazia todo o trabalho??? Sabem em que maluquice andam eles a pensar? Que, com o elevado desenvolvimento tecnológico qualquer dia não serão necessários trabalhadores humanos, pois estes serão substituídos por máquinas. Que maravilha, pensam os patrões, as máquinas trabalharão 24 horas por dia, não haverá férias nem feriados nem teremos que pagar subsídios de férias, de natal e nem teremos que pagar salários, mas que maravilha, isto seria a empresa perfeita, seríamos muitíssimo mais competitivos. Mas eles não sabem que, se todas as empresas despedirem as pessoas e as substituírem por máquinas, o que será das pessoas? Não ganharão dinheiro e o número de pobres aumentará, as pessoas passarão grandes dificuldades, haverá mais crimes, doenças, guerras e miséria. Não haverá quem consuma por falta de dinheiro e os produtos que as empresas modernas e competitivas produzirem com as suas máquinas topo de gama ficarão a apodrecer aos montes nos armazéns até não haver espaço para os meter. Consequentemente as empresas fecharão as suas portas e os seus patrões cairão na desgraça e miséria assim como toda a Humanidade. Mas como os patrões são muito inteligentes iriam também arranjar uma solução para esta crise. E seguindo o estilo do seu raciocínio, ou seja a sua maneira de pensar, conclui-se facilmente que uma provável solução encontrada pelos patrões para resolver a crise de consumo, que fez com que as suas empresas e eles fossem à falência, seria a seguinte; Fabricariam novas máquinas, estas capazes de fazerem muitas mais coisas para além de só se limitarem a trabalhar. As novas máquinas comprariam roupas, brinquedos, alimentos, música, filmes, livros, obras de arte, casas, carros, iriam de férias, fariam turismo e seriam felizes, sentiriam vontade e sentimentos o que as levaria a consumir desenfreadamente os produtos produzidos pelas empresas e assim seria perfeito. É evidente que estas máquinas teriam de usufruir de chorudos salários, que as empresas pagariam sem nenhuma objecção, pois seria por uma boa causa, o próprio lucro das empresas. É claro que as máquinas também precisariam de tempo livre para gastar o seu dinheiro e tratar da sua nova vida, e então as empresas dariam férias, faltas, licenças e tempo livre às novas máquinas. As máquinas seriam quase como pessoas, só que muito melhores que elas, pois nunca seriam pessoas de verdade. Enfim…, que tontos somos!!!...

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