terça-feira, 21 de julho de 2009

A Lei (?) protege a ilegalidade em Angola











Luanda. - Oiço amiúde que o plano da destruição de um milhão de casas se aplica porque estão ilegais, edificadas em locais de reserva do Estado. E blá, blá, blá.

dunduma1 áfrica
«Muito bem.Vamos então verificar se V.Exª (general Higino Carneiro) cumpre o que afirma.Nas trazeiras da Pomobel, o Snr Generral Led, instalou-se "sorrateiramente",já instalou um muro da vergonha, e estamos com receio que iremos parar a qualquer outro lugar, como estrangeiros na nossa pátria.Ademais como V.Exª sabe o Snr General Led, é intocável.V.Exª terá coragem de desalojar o seu homólogo que edificou instalações á revelia do Governo da Provincia de Luanda?V.Exª Snr Higinio Carneiro, terá coragem para enviar a equipa de demolições?Lembro apenas a V.Exª. de que dos fracos não reza a história.»
In Angonotícias

Mas o edifício em construção dum tal general LED, da Presidência da República de Angola, conforme demonstram as fotos, está muito ilegal e não é demolido. Pela terceira vez reergue-se agora com chineses. Que chegados empregam a habitual anarquia. Parece que o que está ilegal não é demolido, só o que é legal é que se parte, se espolia. Na verdade o poder vendeu Angola. Os angolanos não têm direitos. Apenas um, morrerem à fome.

Os chineses destruíram a saída do esgoto dum vizinho nas traseiras. Fecharam logo a área com pilares e paredes, de tal modo que quando chegarem as chuvas… a água sairá por onde? Ao partirem pilares, os destroços aniquilaram as chapas de outro vizinho. E quando acontecer um incêndio tudo se consumirá, pessoas e bens, porque não existem acessos para bombeiros. Até a rua desapareceu. Esgotos também não, reforço eléctrico idem. Os chineses marimbam-se, querem é facturar selvaticamente. O que edificam, os que vivem junto estão condenados a assistir à destruição dos seus bens e das suas casas. E quando alguém reclama eles pegam nos telemóveis e gritam: «General!!! General!!! General!!! Espanto-me em assistir a tanta boçalidade irremediável.

Sem comentários: