As críticas de Manuel Alegre surgem na sequência de uma ordem decretada na Loja do Cidadão de Faro, onde as funcionárias foram avisadas que não poderiam usar mini-saia, decotes exagerados, gangas e perfumes agressivos. Saltos altos e roupa interior de cor escura também foram considerados inadequados.
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E cresce muito isolado um recém-criado movimento. O MPEA-Movimento Popular da Espoliação dos Angolanos. Com o MPEA, a espoliação é certa. Agora importamos conferências, então, por consenso popular decreta-se: que o reino Jingola se contemple reino das conferências das indigências.
Em Luanda não estão empresas estrangeiras, estão quadrilhas internacionais aliadas, pactuadas à quadrilha nacional. Novos lutadores, apoiantes da luta de libertação na continuação de outra atroz escravidão. A revolta demora, não sei bem porquê. E os néscios… então agora a violência não resolve nada?! Então a luta de libertação fez-se com quê? Não foi com violência não, foi com feroz terror.
Não há porto para este barco. O governo ainda não zarpou, continua ancorado, encalhado. Há meia centúria que promete a verdura da agricultura, mas não consegue plantar, apenas nos prantear. Só planta prédios destoados, despersonalizados, do generalato generalizado. É uma Nação de poetas sem noção. Radicais acompanhados por alguns sorrateiros generais. O governo está uma barcaça hipotecada. Fundiu-se na lava do vulcão que alimentou e criou. É um governo gulagui, um governo incendiário.
Agora com o assédio e a desgraça dos prédios deles, a água sumiu. É só para eles, para os prédios e estádios só deles. Enquanto eles nos governarem, os campos de concentração deles continuarão até nos exterminarem. Isto não é um governo, é uma quadrilha de dráculas, com castelos impuros, dissolutos e sangrentos. E todos os vampiros mundiais aqui desembarcam e logo instalam currais.
Aqui já deixaram de existir gentes, só agentes, só sobrevivem porcos e indigentes. Isto não é um país, é um palácio rodeado de campos de concentração. E a mão-de-obra chinesa será utilizada como exército, militares de reserva?
Já disse que isto não é um país, é um jardim zoológico com espécies animais em vias de extinção. E quantos mais analfabetos se formarem muito melhor. É muito fácil governá-los. Basta dar-lhes umas porretadas para lhes lembrar quem manda e quem deve obedecer. E todos os que estão no poder são forçosamente inteligentes e eleitos pelos seus deuses.
E com o apoio e bênção da Santa Igreja governa-se em nome de Deus deportando a demoníaca população para as tendas dos zangos. Governar é pois deportar as populações e em campos da morte as concentrar. Quando a população chegou os governantes e a FAMÍLIA reinante já cá estavam, tudo era deles. Por isso a população é inoportuna, está a mais. Está onde não pertence. Na democracia o crime compensa, convence.
Imagem: http://alemmarpeixevoador.blogspot.com/
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E cresce muito isolado um recém-criado movimento. O MPEA-Movimento Popular da Espoliação dos Angolanos. Com o MPEA, a espoliação é certa. Agora importamos conferências, então, por consenso popular decreta-se: que o reino Jingola se contemple reino das conferências das indigências.
Em Luanda não estão empresas estrangeiras, estão quadrilhas internacionais aliadas, pactuadas à quadrilha nacional. Novos lutadores, apoiantes da luta de libertação na continuação de outra atroz escravidão. A revolta demora, não sei bem porquê. E os néscios… então agora a violência não resolve nada?! Então a luta de libertação fez-se com quê? Não foi com violência não, foi com feroz terror.
Não há porto para este barco. O governo ainda não zarpou, continua ancorado, encalhado. Há meia centúria que promete a verdura da agricultura, mas não consegue plantar, apenas nos prantear. Só planta prédios destoados, despersonalizados, do generalato generalizado. É uma Nação de poetas sem noção. Radicais acompanhados por alguns sorrateiros generais. O governo está uma barcaça hipotecada. Fundiu-se na lava do vulcão que alimentou e criou. É um governo gulagui, um governo incendiário.
Agora com o assédio e a desgraça dos prédios deles, a água sumiu. É só para eles, para os prédios e estádios só deles. Enquanto eles nos governarem, os campos de concentração deles continuarão até nos exterminarem. Isto não é um governo, é uma quadrilha de dráculas, com castelos impuros, dissolutos e sangrentos. E todos os vampiros mundiais aqui desembarcam e logo instalam currais.
Aqui já deixaram de existir gentes, só agentes, só sobrevivem porcos e indigentes. Isto não é um país, é um palácio rodeado de campos de concentração. E a mão-de-obra chinesa será utilizada como exército, militares de reserva?
Já disse que isto não é um país, é um jardim zoológico com espécies animais em vias de extinção. E quantos mais analfabetos se formarem muito melhor. É muito fácil governá-los. Basta dar-lhes umas porretadas para lhes lembrar quem manda e quem deve obedecer. E todos os que estão no poder são forçosamente inteligentes e eleitos pelos seus deuses.
E com o apoio e bênção da Santa Igreja governa-se em nome de Deus deportando a demoníaca população para as tendas dos zangos. Governar é pois deportar as populações e em campos da morte as concentrar. Quando a população chegou os governantes e a FAMÍLIA reinante já cá estavam, tudo era deles. Por isso a população é inoportuna, está a mais. Está onde não pertence. Na democracia o crime compensa, convence.
Imagem: http://alemmarpeixevoador.blogspot.com/
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