A marcha
acontecerá em Fevereiro e vai protestar contra a "governação
mafiosa".
Manuel José
VOA
Cidadãos de Cabinda ameaçam sair à rua
em Fevereiro para protestar contra aquilo que chamam de governação mafiosa de
Aldina da Lomba Katembo. O grupo de activistas dos direitos humanos do enclave
diz estar tudo preparado para que a marcha tenha lugar no início do próximo
mês.
O coordenador do grupo de activistas
cívicos de Cabinda, Marcos Mavungo disse à VOA que eles estão saturados com o
tipo de governação que é levada a cabo em Cabinda pelo Executivo de Aldina
Dalomba Katembo.
O grupo contabilizou, nos últimos três
anos, 18 pessoas assassinadas e mais de 60 activistas cívicos detidos de forma
arbitrária. Mavungo diz que tudo o que se diz na televisão sobre Cabinda não
passa de meras declarações de intenções dos governantes que, em seu
entender, executam uma governação mafiosa.
"Que haveria água em Cabinda,
energia eléctrica, um porto de águas profundas, um parque industrial e todas as
condições para a população de Cabinda; tudo não passa de declarações de
intenções porque a governação de Cabinda é de mafiosos que escondem interesses
de terceiros poderosos que vão sugando e explorando o petróleo de Cabinda,
usando a mão-de-obra, tiram tudo e não deixam nada", acusa Mavungo
Aquele activista diz ainda que qualquer
um que queira reivindicar algo é perseguido e até morto e os números são
assustadores.
"Instaurou-se uma perseguição sistemática a todos que queiram questionar, muitos activistas presos, hoje estamos num excessivo despotismo feudal que não permite questionamentos e os poderosos exploram cada vez mais
este território”, continua Mavungo, que conclui: “nestes últimos três anos 18 assassinatos confirmados, duas senhoras violadas e 64 detenções arbitrárias sob pretexto de estarem ligados a igrejas ilegais".
Por isso os activistas preparam para Fevereiro uma marcha de protesto contra a governação de Cabinda, como diz Alexandre Kuanga: "Vamos decretar uma marcha em Cabinda para exigir mais transparência na gestão dos fundos públicos".
"Instaurou-se uma perseguição sistemática a todos que queiram questionar, muitos activistas presos, hoje estamos num excessivo despotismo feudal que não permite questionamentos e os poderosos exploram cada vez mais
este território”, continua Mavungo, que conclui: “nestes últimos três anos 18 assassinatos confirmados, duas senhoras violadas e 64 detenções arbitrárias sob pretexto de estarem ligados a igrejas ilegais".
Por isso os activistas preparam para Fevereiro uma marcha de protesto contra a governação de Cabinda, como diz Alexandre Kuanga: "Vamos decretar uma marcha em Cabinda para exigir mais transparência na gestão dos fundos públicos".
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