A baixa do preço do petróleo é uma
oportunidade para acelerar o processo de diversificação económica e introduzir
reformas, dizem economistas. Mas a quebra de receitas, a desvalorização do
kwanza e os riscos inflacionistas no horizonte podem comprometer o processo.
Cenário de recessão é real, garantem.
Estêvão Martins
O processo de diversificação da economia
ganhou força com a baixa abrupta dos preços do petróleo nos mercados
internacionais, mas pode tornar-se presa do contexto actual. Coordenado pelo
Ministério da Economia, o programa, plasmado no Plano Nacional de
Desenvolvimento (PND), só é viável com um forte desenvolvimento do sector
privado e empresarial, dizem analistas ouvidos pelo Expansão.
Orçado em 25 mil milhões USD, (2,6
biliões Kz), o Programa Executivo de Aceleração do Processo de Diversificação
da Economia está concluído e aguarda aprovação, segundo declarações recentes do
ministro da Economia, Abrahão Gourgel. De acordo com o governante, o Executivo
já definiu também as prioridades que determinarão o crescimento anual de 7%.
O processo passa pelo desenvolvimento de
clusters nos sectores de alimentação e agro-indústria, actividade extractiva
(sector mineiro), cadeia produtiva do petróleo e do gás natural, habitação,
serviços, energia e águas, e transportes e logística.
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