As autoridades
são-tomenses propõem que a situação de ilegalidade em que se encontram os seus
cidadãos seja analisada caso-a-caso.
Óscar Medeiros
VOA
O Governo de São Tomé e Príncipe está a
negociar com as autoridades angolanas formas de evitar o repatriamento de seus
cidadãos em situação irregular em Angola.
Neste momento há mais de cinco mil
são-tomenses a residirem ilegalmente no território angolano.
O primeiro-ministro do arquipélago
reconhece que a primeira opção do Governo angolano deve ser o repatriamento das
pessoas em situação irregular mas também considera que nem todos os casos
merecem o mesmo tratamento.
As autoridades são-tomenses propõem que
a situação de ilegalidade em que se encontram os cidadãos do seu país em Angola
seja analisada caso a caso e já deram início a uma ofensiva diplomática neste
sentido.
Esta preocupação das autoridades
são-tomenses também mereceu destaque na recente visita do primeiro-ministro
Patrice Trovoada a Luanda.
O Governo de São Tomé e Príncipe vai
usar todas as ferramentas de que dispõe no âmbito da cooperação entre os dois
países para evitar o repatriamento massivo de cidadãos são-tomenses.
Sem comentários:
Enviar um comentário