Direcção da
Prisão do Yabi foi suspensa e mais de 100 presos continuam a monte.
José Manuel
VOA
Na sequência da
evasão dos reclusos na unidade penitenciária do Yabi, em Cabinda, segunda-feira
26, o secretário de Estado para os serviços prisionais suspendeu hoje toda
direcção da prisão.
Todos os funcionários que ontem se
encontravam de serviço estão a ser submetidos a um exaustivo interrogatório
para se tentar apurar as causas do motim e da fuga. No mesmo sentido, estão a
ser interrogados algum reclusos recapturados para determinar as verdadeiras
causas da evasão
Cento e nove reclusos continuam em fuga
e 41 outros foram capturados. Este é, pelo menos, o balanço provisório das
autoridades prisionais na sequência da evasão, na segunda-feira, de mais de 300
reclusos na unidade penitenciaria do Yabi em Cabinda.
As autoridades prisionais anunciaram
igualmente a captura do mentor da fuga. Pablito, nome por que é mais conhecido,
foi capturado pelas forças de defesa e segurança na fronteira do Yema quando
pretendia atravessar para a vizinha República Democrática do Congo.
O seu estado de saúde, segundo fontes
daquela unidade prisional, é bastante crítico em função do forte espancamento
que foi submetido.
O estado de saúde deste e dos outros
reclusos, não obstante os constrangimentos criados no controlo penal e na
segurança pública, fez com que o conselho provincial da Ordem dos Advogados
convocasse o seu Conselho Provincial para analisar a violação dos direitos
humanos na unidade penitenciária de Yabi em Cabinda.
Na sequência do motim e evasão da
cadeia, de acordo com informações, dois reclusos ficaram gravemente feridos e
encontram-se a receber tratamento médico no hospital central de Cabinda.
A polícia de intervenção rápida e outras
forças de defesa e segurança patrulham os perímetros das zonas fronteiriças por
se recear que a maioria dos prófugos esteja a caminho da vizinha República
Democrática do Congo.
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