Analistas e economistas defendem que o
OGE revisto para este ano deve cortar na despesa com salários do Estado,
eliminar regalias a membros do Governo, taxar de forma mais ampla as grandes
fortunas e baixar custos militares. Preço do barril que servirá de referência
ao documento deve ser prudente, não ultrapassando os 55 USD.
Nelson Rodrigues
http://expansao.co.ao/Artigo/Geral/52718
O 'corte' na despesa da administração
central do Estado, o ajustamento do custo com funcionários - a maior fatia da
despesa de natureza económica prevista no Orçamento Geral do Estado (OGE) - e a
diminuição das verbas aplicadas para subsidiar preços poderão ajudar o Governo
a 'salvar' as contas este ano, dizem analistas ouvidos pelo Expansão. A quebra
do preço do petróleo está a motivar a revisão do OGE, e os analistas 'sugerem'
ao Executivo que seja prudente nas previsões do custo do barril, ajustando- as
num intervalo entre os 40 e os 55 USD. E os empresários aplaudem a redução dos
subsídios a preços.
Os 'cortes', explicam, passam, por
exemplo, pela diminuição de gastos com viagens protocolares de membros do
Governo, incluindo a redução da dimensão das comitivas de representantes do
Estado ao estrangeiro, e as despesas militares. Também a compra de viaturas de
luxo para membros do Executivo é apontada como "despesa
desnecessária" que, com a revisão do OGE 2015, deve ser eliminada.
Entre as medidas apontadas pelos
analistas ouvidos pelo Expansão, duas já estão a ser, pelo menos em parte,
implementadas. É o caso do "cancelamento de concursos e promoção na Função
Pública" durante este ano, conforme anunciou o Ministério das Finanças.
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