Os comerciantes que vendem frescos em
frigoríficos contentorizados na cidade de Luanda deverão pôr fim a actividade e
remover os meios até ao fim do primeiro semestre deste ano, determinou hoje,
quinta-feira, a ministra do Comércio, Rosa Pacavira.
A ministra, que deu essa informação num
encontro promovido hoje com os agentes comerciais visando abordar assuntos
relacionados com a reorganização do comércio grossista no país, indicou um espaço,
dentro do Centro de Logística e Distribuição (CLOD), onde os comerciantes
poderão exercer e realizarão sua actividade em contentores.
" Verificou-se que o comércio
grossista não têm uma cadeia de retalho e a sua comercialização é feita
directamente aos consumidores, portanto não será permitido o acesso para
compras por pessoas singulares dentro do CLOD", referiu a responsável,
acrescentenado que os comerciantes poderão abastecer as lojas que estão a ser
criadas dentro da cidade de Luanda, para a venda dos seus produtos ao
consumidor final.
Salientou existirem espaços já
devidamente identificados, além do CLOD, onde serão confinados os contentores
frigoríficos, nomeadamente à entrada da barra do kwanza, Icolo e Bengo e no
Panguila.
Relativamente aos armazéns do mercado da
zona do São Paulo, a ministra referiu que serão demolidos todos aqueles que
estiverem no intervalo que vai do cinema até à linha férrea, a partir do dia 1
de Fevereiro deste ano, para dar lugar a centros e galerias comercias com até 10
andares, por via de iniciativa privada.
"Os agentes comercias que estão a
operar alí, nesse momento, serão alojados no CLOD, nos espaços preparados, e no
fim das obras regressarão para os seus locais com a distribuição dos espaços de
acordo com as suas dimensões actuais", esclareceu.
Realçou que os armazéns grossistas
também serão deslocalizados da cidade de Luanda para as áreas organizadas pelo
Executivo, de modos a poderem proceder as vendas de forma organizada.
Quanto às lojinhas ou 'cantinas', disse Rosa
Pacavira, estas deverão, de forma organizada, ser deslocalizadas para as aéreas
periurbanas e rurais e os angolanos que as possuírem deverão organizá-las de
uma forma que tenham um tamanho de 100 metros quadrados para serem consideradas
lojas de proximidade.
Pretende-se, segundo a ministra, que o
mercado do quilómetro 30 fique associado ao CLOD, por formas a que os
produtores nacionais consigam fazer a venda directa dos seus produtos.
Expansão/Angop
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