Foi com a
mais profunda indignação que a direcção do Sindicato dos Jornalistas Angolanos
tomou nota de todas as informações relacionadas com a violência policial
extrema que esta sexta-feira, 20 de Setembro, em Luanda foram alvo, no
exercício legítimo da sua profissão, os jornalistas Alexandre Solombe Neto,
Cocke Mukuta e Rafael Marques.
Alexandre Solombe Neto, para além de presidir actualmente o MISA-Angola, que é Instituto de Média da África Austral, é Vice-Presidente do Comité Nacional do SJA, sendo igualmente Cocke Mukuta um membro da nossa organização sindical.
Aos três jornalistas em particular e aos restantes profissionais da imprensa, entre nacionais e estrangeiros, que nos últimos dias em Luanda foram molestados pela policia e impedidos de desenvolver normalmente sua actividade, a direcção do Sindicato quer nesta hora crítica manifestar a sua total e incondicional solidariedade em simultâneo com o mais veemente repúdio ao comportamento repressivo das autoridades.
O conteúdo dramático e arrepiante do depoimento que Alexandre Neto fez após a sua libertação e que já é do domínio público, através das redes sociais, é particularmente assustador e vem confirmar a total falta de garantias que o exercício da actividade jornalística tem em Angola, com uma tendência que se agrava sempre que os interesses do poder político estejam em causa.
O Sindicato está assim convencido que é fundamentalmente política, a causa que está na origem de todo o tipo de violência directa e indirecta, onde se inclui a censura e auto-censura, que hoje condiciona fortemente a liberdade e o desempenho dos jornalistas e do jornalismo em Angola.
Diante desta realidade, o Sindicato dos Jornalistas Angolanos não pode ficar indiferente e muito menos aceitar cínicos pedidos de desculpas pontuais por alegados excessos de zelo e outras explicações semelhantes que não fazem qualquer sentido e que atentam contra a nossa inteligência.
Em paralelo com o desencadeamento urgente de uma campanha a favor do exercício seguro e livre da actividade jornalística em Angola, o SJA vai informar oficialmente as organizações africanas e internacionais de que é membro sobre o que se passa no país, tendo em conta os crescentes perigos e as ameaças cada vez mais físicas e musculadas que pesam actualmente sobre a liberdade de imprensa no nosso país.
Luísa Rogério,
Secretária-Geral do SJA
Luanda aos 21 de Setembro 2013
Alexandre Solombe Neto, para além de presidir actualmente o MISA-Angola, que é Instituto de Média da África Austral, é Vice-Presidente do Comité Nacional do SJA, sendo igualmente Cocke Mukuta um membro da nossa organização sindical.
Aos três jornalistas em particular e aos restantes profissionais da imprensa, entre nacionais e estrangeiros, que nos últimos dias em Luanda foram molestados pela policia e impedidos de desenvolver normalmente sua actividade, a direcção do Sindicato quer nesta hora crítica manifestar a sua total e incondicional solidariedade em simultâneo com o mais veemente repúdio ao comportamento repressivo das autoridades.
O conteúdo dramático e arrepiante do depoimento que Alexandre Neto fez após a sua libertação e que já é do domínio público, através das redes sociais, é particularmente assustador e vem confirmar a total falta de garantias que o exercício da actividade jornalística tem em Angola, com uma tendência que se agrava sempre que os interesses do poder político estejam em causa.
O Sindicato está assim convencido que é fundamentalmente política, a causa que está na origem de todo o tipo de violência directa e indirecta, onde se inclui a censura e auto-censura, que hoje condiciona fortemente a liberdade e o desempenho dos jornalistas e do jornalismo em Angola.
Diante desta realidade, o Sindicato dos Jornalistas Angolanos não pode ficar indiferente e muito menos aceitar cínicos pedidos de desculpas pontuais por alegados excessos de zelo e outras explicações semelhantes que não fazem qualquer sentido e que atentam contra a nossa inteligência.
Em paralelo com o desencadeamento urgente de uma campanha a favor do exercício seguro e livre da actividade jornalística em Angola, o SJA vai informar oficialmente as organizações africanas e internacionais de que é membro sobre o que se passa no país, tendo em conta os crescentes perigos e as ameaças cada vez mais físicas e musculadas que pesam actualmente sobre a liberdade de imprensa no nosso país.
Luísa Rogério,
Secretária-Geral do SJA
Luanda aos 21 de Setembro 2013
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