“Angola: Jovens
que trabalham com chineses denunciam maus tratos
Provenientes da província da Huila para trabalhar
nas obras chinesas em Luanda, os jovens queixam-se de maus tratos e denunciam
práticas desumanas nas obras de construção civil chinesas em Luanda.
Coque Mukuta VOA
Os jovens provenientes dalgumas Províncias angolanas e que
ocorrem a Capital, Luanda, afim de trabalharem nas obras das novas
centralidades habitacionais, dizem que têm sido colocados em condições
degradantes e que recebem maus tratos por parte dos chineses da empresa CITIC.
Segundo Cassua Bartolomeu
de 25 anos de idade, são vários os cidadãos que estão entre 15 a 25 anos, que
vêm à Luanda a convite de cidadãos anónimos para trabalharem nas obras chinesas
com garantias de auferirem um salário superior ao valor que ganhavam nas suas
províncias.
A maior parte dos que aceitam esses convites são originários das províncias Benguela, Huambo, Cunene e Huila são os que mais se deslocam.
Bartolomeu diz que já estão a trabalhar há mais de 45 dias para aquela companhia e que os ordenados ainda não lhes foram pagos pelo que os jovens pretendem assim regressar às suas terras de origens.
“Nós viemos para trabalhar porque disseram-nos que aqui devíamos ganhar mais” disse.
Cassua Bartolomeu acompanhado de mais sete colegas disse que para alem do trabalho esforçado e maus tratos a situação é ainda mais dramática quando algum dos seus companheiros morre nas obras, os corpos não sãoentregues às famílias ou enviados para as zonas de origem para que tenham um funeral condigno, tal como mandaa sua tradição.
O jovem explica que o que tem acontecido nestas situações é que os corpos são enterrados em buracos escavados por um caterpilar, contrariando os usos e costumes angolanos. “quando morrem pessoas pegam e enterram com uma maquina” disse.
A Voz da América esteve na sede da empresa CITIC, no Zango 5, mas a nossa reportagem foi informada pelas tropas da Unidade da Guarda Presidencial ali presentes que todos os contactos para o efeito devem ser dirigidos à cidade alta, ou seja à presidência da república.”
A maior parte dos que aceitam esses convites são originários das províncias Benguela, Huambo, Cunene e Huila são os que mais se deslocam.
Bartolomeu diz que já estão a trabalhar há mais de 45 dias para aquela companhia e que os ordenados ainda não lhes foram pagos pelo que os jovens pretendem assim regressar às suas terras de origens.
“Nós viemos para trabalhar porque disseram-nos que aqui devíamos ganhar mais” disse.
Cassua Bartolomeu acompanhado de mais sete colegas disse que para alem do trabalho esforçado e maus tratos a situação é ainda mais dramática quando algum dos seus companheiros morre nas obras, os corpos não sãoentregues às famílias ou enviados para as zonas de origem para que tenham um funeral condigno, tal como mandaa sua tradição.
O jovem explica que o que tem acontecido nestas situações é que os corpos são enterrados em buracos escavados por um caterpilar, contrariando os usos e costumes angolanos. “quando morrem pessoas pegam e enterram com uma maquina” disse.
A Voz da América esteve na sede da empresa CITIC, no Zango 5, mas a nossa reportagem foi informada pelas tropas da Unidade da Guarda Presidencial ali presentes que todos os contactos para o efeito devem ser dirigidos à cidade alta, ou seja à presidência da república.”
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