Lisboa – O eurodeputado Rui Tavares contribuiu para o pagamento da caução dos
sete jovens manifestantes detidos na semana antepassada em Luanda e libertados
sob uma fiança de 14 mil dólares.
Fonte: Lusa
"Contribuí porque acho que é importante quando há uma grande assimetria de poder como é o caso entre a sociedade civil angolana e os poderes em Angola que têm muito mais dinheiro, têm muito mais poder político, económico e jurídico também. É importante que as pessoas tentem tornar o terreno de jogo mais equivalente e daí ter contribuído pessoalmente para esta causa", disse Rui Tavares, que participou com mil euros para o pagamento da caução.
"O que é importante é que a justiça se faça em condições de igualdade e essa é a minha maior intenção", acrescentou o deputado português dos Verdes europeus que tem acompanhado, à semelhança de outros eurodeputados, a situação que se vive em Angola em relação aos direitos humanos e as actividades do jornalista angolano Rafael Marques.
Para Rui Tavares, é importante que Luanda saiba de onde chegam os apoios para as Organizações Não Governamentais e aos activistas de direitos humanos. "Do lado dos poderes angolanos, há sempre o lançamento de muitas atoardas em relação a quem é que apoia a oposição; quem é que não apoia; onde é que o Rafael Marques arranja os seus apoios. Aqui nesta caso, acho que é importante e eu apoiei, e como eu também sei que outras pessoas apoiaram também, o caso destes jovens que estão a braços com a justiça angolana e que têm contra eles os poderes fácticos angolanos", afirmou Rui Tavares.
Recentemente, um grupo de jovens de Luanda foi detido na sequência de uma manifestação contra o Presidente José Eduardo dos Santos. Chegaram a ser libertados, mas na sexta-feira, 20 de Setembro, vinte minutos após a libertação, acabaram por ser presos e agredidos pela polícia e novamente detidos tendo sido mais tarde postos em liberdade sob caução.
Os jovens foram cercados pela polícia de Intervenção no momento em que falavam com três jornalistas, entre os quais Rafael Marques, que foram igualmente agredidos pelas autoridades.
Entretanto, a organização Maka Angola, de Rafael Marques, na e a Associação Mãos Livres lançaram uma campanha para a recolha de fundos para o pagamento da caução imposta pelo tribunal de Luanda.
Os activistas contraíram um empréstimo bancário porque a caução decretada pelo tribunal tinha de ser paga até ao dia 25 de Setembro, caso contrário a juíza ordenaria a detenção imediata dos arguidos.
"Contraiu-se um empréstimo para se pagar até segunda-feira (30 de Setembro) e tem de se arranjar o dinheiro até lá", disse Rafael Marques, que contou também com o apoio do ex-primeiro-ministro angolano Marcolino Moco, que contribuiu igualmente com mil euros para o pagamento da caução dos jovens.
Fonte: Lusa
"Contribuí porque acho que é importante quando há uma grande assimetria de poder como é o caso entre a sociedade civil angolana e os poderes em Angola que têm muito mais dinheiro, têm muito mais poder político, económico e jurídico também. É importante que as pessoas tentem tornar o terreno de jogo mais equivalente e daí ter contribuído pessoalmente para esta causa", disse Rui Tavares, que participou com mil euros para o pagamento da caução.
"O que é importante é que a justiça se faça em condições de igualdade e essa é a minha maior intenção", acrescentou o deputado português dos Verdes europeus que tem acompanhado, à semelhança de outros eurodeputados, a situação que se vive em Angola em relação aos direitos humanos e as actividades do jornalista angolano Rafael Marques.
Para Rui Tavares, é importante que Luanda saiba de onde chegam os apoios para as Organizações Não Governamentais e aos activistas de direitos humanos. "Do lado dos poderes angolanos, há sempre o lançamento de muitas atoardas em relação a quem é que apoia a oposição; quem é que não apoia; onde é que o Rafael Marques arranja os seus apoios. Aqui nesta caso, acho que é importante e eu apoiei, e como eu também sei que outras pessoas apoiaram também, o caso destes jovens que estão a braços com a justiça angolana e que têm contra eles os poderes fácticos angolanos", afirmou Rui Tavares.
Recentemente, um grupo de jovens de Luanda foi detido na sequência de uma manifestação contra o Presidente José Eduardo dos Santos. Chegaram a ser libertados, mas na sexta-feira, 20 de Setembro, vinte minutos após a libertação, acabaram por ser presos e agredidos pela polícia e novamente detidos tendo sido mais tarde postos em liberdade sob caução.
Os jovens foram cercados pela polícia de Intervenção no momento em que falavam com três jornalistas, entre os quais Rafael Marques, que foram igualmente agredidos pelas autoridades.
Entretanto, a organização Maka Angola, de Rafael Marques, na e a Associação Mãos Livres lançaram uma campanha para a recolha de fundos para o pagamento da caução imposta pelo tribunal de Luanda.
Os activistas contraíram um empréstimo bancário porque a caução decretada pelo tribunal tinha de ser paga até ao dia 25 de Setembro, caso contrário a juíza ordenaria a detenção imediata dos arguidos.
"Contraiu-se um empréstimo para se pagar até segunda-feira (30 de Setembro) e tem de se arranjar o dinheiro até lá", disse Rafael Marques, que contou também com o apoio do ex-primeiro-ministro angolano Marcolino Moco, que contribuiu igualmente com mil euros para o pagamento da caução dos jovens.
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