quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Lucros da Sonangol descem 77%




A produção de petróleo em Angola diminuiu 2,6 por cento em 2014, face ao ano anterior, para 1,671 milhões de barris por dia, e os lucros líquidos da Sonangol caíram 77%, para 710 milhões de dólares.
Os números foram apresentados hoje pelo presidente do Conselho de Administração da estatal Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol) em conferência de imprensa realizada em Luanda para apresentação dos resultados anuais do grupo da concessionária petrolífera angolana.
Francisco de Lemos José Maria admitiu que 2014 foi um ano "bastante difícil", em que não foram alcançadas as metas previstas, e que na origem deste desempenho, num setor que alimenta mais de 70% das receitas fiscais angolanas, esteve a "queda acentuada, abrupta, da produção petrolífera" no primeiro semestre.
Neste período, Angola atingiu o valor de produção petrolífera mais baixo em março, com 1,474 milhões de barris por dia.
Já no segundo semestre de 2014, enfatizou Francisco de Lemos José Maria, foi a também "abrupta queda" da cotação do petróleo bruto no mercado internacional a condicionar os resultados - apesar do aumento da produção entretanto registado -, com o valor do barril exportado a cair de 110,64 dólares, em Junho, para 57,91 dólares, em Dezembro.
Angola produziu em 2013, em termos médios, 1,715 milhões barris de petróleo por dia, enquanto em 2014 essa marca desceu para 1,671 milhões, devido a problemas técnicos, conforme foi explicado hoje pela administração da concessionária petrolífera. Nomeadamente devido a perdas com a produção excessiva de área, de corrosão interna, da necessidade de substituição de tubagens e com a paragem da fábrica de gás "Angola LNG", no norte do país.
Os problemas de produção (primeiro semestre) e a quebra da cotação internacional (segundo semestre), influenciaram o desempenho da Sonangol, com o lucro líquido da maior empresa estatal angolana a cair de 3.089 milhões de dólares (2,7 mil milhões de euros), em 2013, para 710,3 milhões de dólares (626 milhões de euros) em 2014, traduzindo numa quebra de 77%.
As vendas da Sonangol em 2014 ascenderam a 36.476 milhões de dólares, uma redução de 11,6% face a 2013.
A empresa salienta que os números são ainda provisórios, por decorrerem auditorias internas e operações de consolidação dos indicadores.
A China e a Índia lideraram os destinos da exportação de petróleo de Angola em 2014.
A Sonangol, maior empregador em Angola, fechou o ano de 2014 com 8.473 trabalhadores em actividade, tendo pago 958 milhões de dólares (842 milhões de euros) em salários no mesmo ano.
LUSA
ANGOLA24HORAS

Amnistia denuncia despejos forçados e repressão à liberdade de expressão em Angola





A Amnistia Internacional (AI) denunciou os despejos forçados, a repressão aos direitos de liberdade de expressão e manifestação, os homicídios e o desaparecimento de pessoas em Angola no relatório anual, hoje divulgado.
"Seria bom que se avançasse um pouco mais no respeito pelas liberdades civis e também pelo direitos económicos, sociais e culturais em Angola", disse à Lusa Vítor Nogueira, presidente da direção da AI Portugal, lembrando ainda que é necessário investigar com rigor e punir os culpados nos casos de mortes e desaparecimentos que envolvem as forças de segurança angolanas.
Segundo Vítor Nogueira, o relatório da AI descreve questões relacionadas com os "despejos forçados, a repressão dos direitos de liberdade de expressão e manifestação, o desaparecimento de pessoas, o uso excessivo da força pela polícia e os homicídios realizados pelas forças de segurança".
De acordo com o documento da organização de defesa dos direitos humanos, em 2014 as autoridades realizaram despejos forçados numa escala superior em relação aos anos anteriores.
"Pelo menos 4.000 famílias foram desalojadas pela força e as suas casas foram demolidas na província de Luanda e setecentas destas famílias ficaram sem habitações adequadas. Houve informações sobre outros desalojamentos forçados na província de Cabinda", indicou o relatório.
De acordo com a AI, "a polícia e as forças de segurança usaram a força ou a ameaça de força, assim como detenções arbitrárias, para reprimir manifestações pacíficas em Angola".
Em várias ocasiões, a polícia deteve manifestantes para depois os espancar e abandonar a centenas de quilómetros do lugar onde foram presos, segundo o relatório.
De acordo com o documento, a polícia e as forças de segurança continuam a gozar de impunidade por alguns casos de homicídios, tendo cometido estes crimes em várias províncias, como Luanda, Malanje, Lunda Sul e Lunda Norte.
Como exemplo, a organização refere que, em maio, agentes da polícia civil, vestidos à paisana e identificados como elementos da 32.ª esquadra de polícia do distrito de Kilamba Kiaxi, em Luanda, mataram a tiro Manuel Samuel Tiago, Damião Zua Neto (Dani) e Gosmo Pascoal Muhongo Quicassa (Smith), no bairro 28 de Agosto.
Foi aberto um inquérito, mas não houve mais informações sobre o caso até o fim do ano passado, segundo a AI.
Vítor Nogueira referiu que continuam a "decorrer processos por difamação" contra várias pessoas, como o jornalista Rafael Marques, e as penas de prisão "podem ser pesadas".
A 19 de agosto, o jornalista Rafael Marques compareceu perante o Tribunal Provincial de Luanda por acusações de difamação contra sete generais e a empresa Sociedade Mineira de Cuango, no caso relacionado com o seu livro "Diamantes de Sangue: Tortura e Corrupção em Angola", publicado em Portugal.
Até ao final de 2014 não se havia fixado uma data para o julgamento, segundo a AI.
A organização lembrou ainda o caso do jovem Manuel Nito Alves, que foi julgado, a 14 de agosto, por difamação contra o Presidente e foi absolvido por faltas de provas. As acusações apresentadas relacionam-se com camisolas com inscrições consideradas ofensivas ao Presidente angolano, José Eduardo dos Santos.
Em 2014, a polícia espancou e prendeu jornalistas que informavam sobre as violações dos direitos humanos e pelo menos dois foram presos por divulgar as atividades da polícia.
A organização lembrou ainda que, a 18 de novembro foi retomado no Tribunal Provincial de Luanda o julgamento de oito agentes do Estado pelo sequestro, em maio de 2012, e posterior assassínio de Silva Alves Kamulingue e Isaías Sebastião Cassule, caso que levou à organização de várias manifestações na capital angolana, também reprimidas pela polícia.
Em outubro, na Revisão Periódica Universal (RPU) do Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas, das 226 recomendações que foram sugeridas a Angola, o Governo aceitou 192 e decidiu submeter as 34 restantes a posterior consideração, "inclusive as relacionadas com a liberdade de expressão, reunião e associação", referiu o relatório.
LUSA
ANGOLA24HORAS

Embaixador angolano na CPLP acusou imprensa portuguesa de "alarmismo" com crise do petróleo


O embaixador angolano na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Luís de Almeida, acusou hoje a imprensa portuguesa de "alarmismo" em relação à crise do petróleo em Angola, e apelou para se evitar que haja "retornados económicos".
"Pedimos que os nossos amigos portugueses, sobretudo a imprensa, deixem de dar este alarmismo à situação que se vive em Angola", disse durante um encontro da União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA).
Falando na cerimónia de celebração do 50.º aniversário do encerramento, pela Polícia Internacional e de Defesa do Estado (PIDE), da Casa dos Estudantes do Império, Luís de Almeida assegurou que a crise do petróleo em Angola é "uma situação superável".
"O MPLA [Movimento Popular de Libertação de Angola] é um partido muito forte e tem raízes profundas na sociedade. Nós vamos ultrapassar essa situação que é difícil mas que não é insuperável", reforçou.
O diplomata angolano apelou à manutenção do "espírito de solidariedade", afirmando que "a crise é para todos".
É necessário "manter o espírito de solidariedade que existia desde aquela altura entre os angolanos e os outros povos africanos e os portugueses", afirmou numa alusão à década de 40, quando foi criada a Casa dos Estudantes do Império.
Lusa

ANGOLA24HORAS

Adolescente é morto por um tiro em protesto da oposição na Venezuela

Jovem se ajoelha diante de policiais após morte de colega. /STRINGER/VENEZUELA (REUTERS)

Ainda não foram esclarecidas as circunstâncias da morte do garoto de 14 anos
Morte ocorreu em meio a confrontos com forças de segurança no Estado de Táchira


crescente tensão na Venezuela se intensificou nesta terça-feira com a morte de um adolescente de 14 anos, Kluiver Roa, supostamente por um disparo, durante violentos confrontos entre manifestantes oposicionistas e as forças de segurança em San Cristóbal, no Estado de Táchira. A cidade foi o epicentro dos protestos nos quais morreram 43 pessoas há um ano. As circunstâncias da morte são confusas, segundo o chefe policial Ramón Cabezas, citado pela Reuters.
Cabezas afirmou que um policial disparou para o chão em meio a um confronto entre jovens e a polícia nacional bolivariana nas proximidades da residência do governador do Estado, José Gregorio Vielma Mora. Roa caiu ferido por uma bala. Alguns órgãos da mídia local informaram que o garoto não participava dos protestos, mas, ao mesmo tempo, começaram a circular fotos nas redes sociais nas quais se via Roa supostamente com um ferimento na cabeça. O incidente em Táchira ocorre poucas semanas depois de o Governo venezuelano autorizar o uso de armas pela polícia durante protestos.
Aumentou também a inquietação em relação às medidas que o governo venezuelano poderá adotar contra a oposição, em meio à crise econômica, política e social que o país atravessa, e meses antes das eleições parlamentares. Enquanto os partidos de oposição se encontravam em um ato de apoio ao prefeito metropolitano de Caracas, Antonio Ledezma, que está preso, foi dado o alarme de que havia uma invasão a uma das sedes do partido social-cristão COPEI em Caracas. Antonio Ecarri, presidente do partido na capital, lançou o alerta no Twitter. Ele disse que um “grupo armado” havia entrado na sede social em Las Palmas, onde são dadas aulas para crianças e consultas médicas para a comunidade. E denunciou que as pessoas que se encontravam no lugar tinham sido feitas reféns.
Em seguida, o vice-presidente do partido em Caracas, Mario Acosta, especificou que se tratava de um grupo de “invasores” que havia chegado de madrugada, rompido o cadeado e forçado a grade para ocupar a sede. Acosta afirmou se tratar de um grupo de homens e mulheres, alguns armados com revólveres, que exigiam um lugar para moradia digna. Segundo Ecarri, eram de 15 a 20 pessoas, partidárias do Governo, mas que portavam cartazes para reivindicar à Administração de Maduro que lhes desse uma habitação.
Por volta de meio dia a Guarda Nacional Bolivariana e agentes do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin) entraram no lugar, mas não desalojaram os ocupantes nem mostraram um mandado de operação ou buscas. “Não trocaram palavras conosco, com nenhum dos dirigentes do partido que estavam ali. É um evidente atropelo. O que primeiro acabou sendo um sequestro, passou a invasão e logo se tornou uma ocupação ilegal”, disse Ecarri. Os funcionários do Sebin levaram material de propaganda política de outras eleições que se encontrava no local. Nesta terça-feira a sede ainda continuava ocupada. O presidente do COPEI, Roberto Enríquez, disse também que outras sedes do partido em diferentes cidades do país tinham sido ameaçadas, mas não foi informado nenhum incidente.
Enquanto isso, um grupo de deputados governistas foi ao Ministério Público pedir a abertura de uma investigação formal de um deputado da oposição, Julio Borges, que Maduro acusou de estar envolvido em um suposto plano golpista contra ele. Algumas horas depois, foi convocada para esta terça-feira uma sessão da Assembleia na qual se irá debater a suposta participação de Borges nesses planos. “Temos de dar as caras e resistir”, disse Borges em uma rádio, antes do início da sessão parlamentar.
Segundo um artigo de Luis Vicente León, presidente do instituto de pesquisas Datanálisis, a repressão e a intimidação procuram provocar maior abstenção entre a população nas próximas eleições, fator que sempre favoreceu o Governo, que conta com uma máquina eficaz, mas também poderia se tornar contraproducente. “Levar à Justiça líderes oposicionistas-chave poderia gerar uma dinâmica contrária à que o Governo busca”, afirma. “Unificaria a oposição ao redor de uma estratégia eleitoral para encaminhar-se às eleições legislativas que estão por vir.”
Um dos líderes oposicionistas, Henrique Capriles, se referiu nesta terça-feira aos dados do principal instituto de pesquisas do país para voltar à carga, pelo Twitter, contra o presidente Maduro. Segundo o Datanálisis, 85,6% dos venezuelanos considera a situação do país negativa; 79% acreditam que Maduro não está preparado para enfrentar a crise econômica e 52,5% avaliam que o principal responsável pelo desabastecimento é o presidente.



A cidade da clausura





Luanda deixou de ser uma cidade, é um grande negócio privatizado. Tudo o que é público foi banido e todo o espaço privado está sujeito a tais regras de segurança que mais se parece com uma gigantesca prisão

PUBLICO

São 5:30 da manhã. Milhares de carros fazem filas compactas que se movem lentamente numa única direcção. Os cerca de 20 km que falta até ao centro da cidade demorarão entre duas e três horas a percorrer. Os condutores que chegarem mais cedo ainda dormirão um pouco dentro do carro até que chegue a hora de se apresentarem no trabalho. Nessa altura, procurarão no banco de trás uma garrafa de água e com ela irão salpicar o rosto antes de se dirigiram para a empresa. Depois, ao fim da tarde, exaustos, tornarão a demorar as mesmas duas ou três horas para regressarem a casa. Chegam a casa entre as 21h e as 22h.
É assim todos os dias do ano, anos seguidos. Até podem ter conseguido mudar-se para um apartamento nas novas centralidades, subúrbios com 20 ou 50 mil apartamentos construídos pelas empresas chinesas. Contudo, sem empresas ou serviços incorporados nesses subúrbios, os moradores estão condenados a estes engarrafamentos diários, a esta clausura maciça de milhares de pessoas dentro de automóveis bloqueados em todas as ruas da cidade e seus acessos.
“Engarrafamento” parece um termo em desuso mas é o mais adequado para designar a massa de habitáculos avançando sem ordem, contorcendo-se entre camiões e centenas de vendedores de rua que se esgueiram entre os carros. “Engarrafamento”, mais do que “tráfego intenso” traduz melhor a ideia da vida a afunilar-se. E quanto mais perto do destino, pior. Para aqueles que nela têm de conduzir, a cidade exige uma habilidade invulgar para contornar as crateras no meio do alcatrão ou os lençóis de água onde bóiam sacos de plástico negros.
Um dos problemas desta cidade é estar a ser construída apenas como um amontoado de prédios com fachadas e pórticos brilhantes, onde o brilho dos materiais assinala de forma exibicionista que ali se está no império da construção civil financiada pelo dinheiro proveniente da extracção dos recursos naturais do país.
A cidade há muito que deixou de ser uma cidade, é apenas um grande negócio privatizado. Por isso, tudo o que é público foi banido e todo o espaço privado está sujeito a tais regras de vigilância e de segurança que mais se parece com uma gigantesca prisão.
Ao contrário do que afirmam os economistas ultraliberais, a sociedade não se constrói à semelhança de uma pirâmide que funcione fazendo com que quanto mais dinheiro chegue aos do topo, mais dinheiro corra para baixo, para ser distribuído pelas outras camadas da pirâmide, uma a uma, até à base.
Na cidade o que se vê é uma arquitectura de resposta rápida e para impressionar: prédios que se constroem usando mármores raros e madeiras preciosas, vidros e metais resplandecendo; e as ruas (a base da pirâmide) com esgotos a céu aberto, buracos como crateras, lixo que se acumula no que já foram passeios. A ruptura existe entre o topo, o poder, o luxo, tudo o que é propriedade privada -- e o restante. O restante é a coisa pública, o espaço público.
Uma cidade que não tem teatros nem cinemas, nem jardins nem parques seguros, nem calçadas nem passeios para as pessoas caminharem, nem museus nem livrarias e os seus públicos, uma cidade assim não é bem uma cidade. É um amontoado de construções, de esqueletos de prédios, argamassas por onde passam pessoas. Um lugar sem espaço público, um lugar anti-democrático.
A própria natureza, em outros lugares fogosa e resplandecente, foi expulsa daqui. Assim se expulsou África da própria África.
Ficaram uns resquícios de plantas decorativas aprisionadas em vasos nos halls dos edifícios de vidro e nos jardins domesticados dos hotéis. Mas as casas da “baixa” vão sendo demolidas e com elas desaparece a memória das coisas boas e más da história da cidade.
Onde outrora viviam 400 mil habitantes hoje vivem seis milhões, subjugados ao grande culto do dinheiro, caminhando em círculos. O dinheiro é o fetiche, o objecto de obsessão da cidade. Toda a actividade procura a acumulação de dinheiro. Como numa corrida ao ouro no far West, vale tudo para obter mais uma moeda: vale o isolamento, a claustrofobia dos hotéis, vale a criminalidade organizada ou episódica, valem a arrogância, a pressa, as filas intermináveis, as praias vigiadas, a insolência dos polícias.



terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Ex-companheira do Presidente ignora Ana Paula dos Santos (VÍDEO)




Maria Luísa Perdigão Abrantes está a ser alvo de críticas por não ter cumprimentado a primeira-dama propositamente.
Um vídeo que mostra a ex-companheira do Presidente José Eduardo dos Santos, Maria Luísa Perdigão Abrantes, a ignorar a primeira-dama Ana Paula dos Santos tornou-se viral nas redes sociais.
As imagens mostram o Presidente e Ana Paula dos Santos a entrar numa igreja durante uma cerimónia de casamento. Maria Luísa Perdigão Abrantes interrompe a caminhada do casal, passando à frente da primeira-dama, para dar dois beijos em José Eduardo dos Santos. O Presidente e Ana Paula dos Santos respondem com um sorriso.
Os internautas logo reagiram com aplausos para a primeira-dama. “A primeira-dama tem classe e acabou com a ex”, escreveu Rosa Ferreira. “É mesmo abusada”, lê-se no comentário de Nadeida Guimarães Farias. “Coisas de mulheres”, diz Palmira Lemos.
José Eduardo dos Santos e Maria Luísa Perdigão Abrantes estiveram tiveram dois filhos, Welwitschia José dos Santos (Tchizé) e José Eduardo Paulino dos Santos (Coréon Dú). Apesar de ter tido filhos com cinco mulheres, o Presidente casou-se apenas duas vezes. Primeiro com Tatiana Kukanova, mãe de Isabel dos Santos, na década de 1960, e em 1991 com Ana Paula, com quem tem três filhos, Eduane Danilo Lemos dos Santos, Joseana Lemos dos Santos e Eduardo Breno Lemos dos Santos.
RA
ANGOLA24HORAS