Unita diz que
queda do preço do petróleo não é desculpa para crise orçamental.
Por Moniz Francisco
VOA
No Uíge, a Casa-CE diz que está a
planear uma manifestação para protestar contra o aumento do preço dos
combustíveis.
Olavo Castigo, da referida coligação,
afirmou que depois de terminar os últimos ajustes a sua organização poderá
anunciar a data da realização do protesto contra a subida dos preços dos
combustíveis e a falta de oportunidades de emprego.
Várias organizações juvenis e outras que
preferiram o anonimato confirmaram estar a ser discutida a possibilidade de uma
manifestação.
Os preços dos produtos básicos têm vindo
a disparar na sequência do aumento dos combustíveis.
O litro de gasolina, que custava
entre 60 e 70 Kzs, passou a ser vendido no valor de 90 Kzs nas bombas de
combustíveis, enquanto na rua está a ser comercializado entre 150 e 200 Kzs.
A medida tomada pelo Ministério das
Finanças sobre a subida do preço dos combustíveis não só afetou o combustível,
como também os preços dos produtos de primeira necessidade. O quilo de fubá de
bombom, por exemplo, que custava 50 Kzs, actualmente está ser vendido no
valor de 150 Kzs.
No domínio dos transportes, o valor do
taxi tem tendências de multiplicar duas vezes o preço anterior em algumas
regiões da província.
O taxi, que custava 100 Kzs, custa entre
150 e 200 Kzs na capital da província.
Para o secretário provincial da Unita
Felix Simão Lucas a crise não pode ser atribuída à queda do preço do petróleo
tendo em conta os outros recursos de Angola que não são devidamente usados para
bem do povo angolano.
Para Lucas a crise reflecte a
incompetência do Governo.
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