sexta-feira, 13 de julho de 2012

Relatório médico aponta envenenamento de Jota Malaquito



O defensor dos direitos humanos do povo Lunda aponta o dedo à Casa Militar da presidência da República
Malaquito diz já ter entregue o relatório ao procurador Geral da República João Maria de Sousa e ao Provedor de Justiça, Paulo Tchipilica.
Pouco menos de três semanas após a sua soltura, Jota Felipe Malakito escreveu ao Presidente da República, instando que o indemnize, face a detenção de 22 meses, sem qualquer culpa formada.
O fundador da associação dos lundas foi posto em liberdade em dois 2011 por ordem dada pelo tribunal Supremo quase dois anos depois de ter sido “raptado” por elementos não identificados, quando se dirigia para uma unidade bancária, arrastado para um local militar então desconhecido, localizado nas redondezas do aeroporto de Luanda. Malakito fora entregue dias depois, à DNIC- direção de investigação criminal, acusado de crime contra a segurança do Estado.
Segundo Filipe Jota Malaquito decorrem as instanciais superiores três processos contra as entidades angolanas «e que a restituição dos Lundas está para breve» o ativista.
Segundo a carta a que tivemos acesso, tudo fica agora esclarecido. A conclusão é segundo Malakito, “ Os actos praticados bilateralmente” o que inclui alegados “acordos de base” já celebrados, nas reuniões anteriormente realizadas no começo, em 2008 entre as partes (emissários do presidente, Matias de Lemos VS representantes da Comissão do Manifesto, Jota Malakito) lhe foi prometido a restituição das Lundas.
«Isso não é uma questão de favores, é agora a lei que vai imperar, nós temos contactos com Portugal, tal como, o Provedor da Justiça Portuguesa Provedoria e outras entidades daquele país que do ponto de vista histórico tem alguma coisa a dizer» afirmou Malaquito.
Angola24horas

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