Com um soberano assim na proa da nação angolana a ludibriar as nossas vidas, não é possível qualquer coexistência política pacífica com outros partidos. Se o soberano é dono absoluto de tudo é evidente que não há lugar a oposição… é impossível qualquer que ela seja, e então?! É transparente que primeiro há que arrumar, silenciar o partido maioritário contrário. A UNITA não escapará à perseguição da soberana intolerância. Serão belicamente entrincheirados em Babaorum sem poção mágica. E caçados por grupos especiais de mabecos. A prioridade dos da UNITA é abandonarem Angola para protegerem as suas vidas. E todos os da restante oposição. O martírio actual de Cabinda ilustra bem a repressão desencadeada, descontrolada. Nós já sabemos muito bem como estas coisas são. Está mais que claro que existe um plano dantesco para implantar em Angola um gigantesco campo de concentração. Para espoliar e pilhar à vontade.
Golpe de estado. E depois de um regresso vertiginoso a 11 de Novembro de 1975 com o golpe de estado constitucional agora encetado, Angola desanda outra vez sem saber para onde. Quantas mais FLECs nascerão reivindicando independência? Angola aposta outra vez no marxismo-leninismo ortodoxo. A democracia extingue-se. O triunfo da grande bandalheira faz sorrir de contentamento as garras dos rapinadores. Será que ainda restam alguns genuínos democratas? Veremos.
E depois da GRIPE C, qual é o massacre que se segue?!
Chefe eterno! Do alto do seu Plano C milhões de espoliados vos contemplam, actualizaria Napoleão Bonaparte. Sino a rebate à GRIPE C, eis que François Duvalier está esplendidamente de acordo. O ataque da FLEC em Cabinda serve de pretexto para prender todos os terroristas angolanos e qualquer um só porque não vamos com a cara dele, dir-se-á. O feitiço de Cabinda alastra-se, confunde-se com a explosão do vulcão da ilha de Krakatoa em 1983. Esperemos bem que não, mas pelas vistas é, sim. Um caudal de lava efervescente reinaugurará Angola.
O mais importante é fabricar tragédias. E infelizmente os argumentos oposicionistas não convencem. Têm medo de virem para as ruas manifestarem-se. Oposição tem que vir para a rua, não é?! Onde já se viu manifestações assim… só mesmo em Angola. Se forem proibidas e os opositores perseguidos – mas que grande descoberta – resta-lhes a luta clandestina.
Mas as chefias oposicionistas têm bons empregos e decerto não os quererão perder com receio de ficarem na oposição desempregada. À oposição falta-lhe oratória. Do tom das vozes saem-lhes lamentos, murmúrios titubeantes, gaguez e indecisão. Para convencerem terão que ser pelo menos como os dois angolanos Agostinho Neto e Jonas Savimbi. Têm que aprender a arrastarem multidões, senão nada feito.
E depois da serventia do futebol, os estádios reverterão a favor dos armazéns dos “estrangeiros” habituais que lhes darão o destino mais conveniente: a degradação da facturação. O futuro é facturar e a fome anunciar. E com o reforço do nosso movimento nacional espontâneo erguer-se-á uma pátria de jogadores de futebol. Outra Esparta sem espadas mas com balas. E todos jogaremos ao deus-dará, a qualquer outra coisa. E o panorama da Carta Magna, do magma vulcânico alterou-se. Muito patrioticamente é agora a Constituição dos Estádios. E esta independência trouxe-nos mutantes. A mutação em feras que se devoram umas às outras.
E este poder corrompeu de tal modo as mentes que a nação Angola sumiu-se como as reservas do Tesouro. Uma pátria de corpos sem cabeças. Angola sofre um ataque de terrorismo biológico por uma célula de terroristas que desenvolveu e lançou no mercado populacional uma variante da Gripe A. Desenvolveu a arma biológica nos laboratórios secretos marxistas-leninistas, uma virose extremamente contagiosa, a GRIPE C.
Esta epidemia não foi declarada à OMS. Há o perigo eminente de espalhar-se pelo mundo afora, de virar pandemia. Curioso é que até agora a comunidade internacional não condenou este acto terrorista. Custa a acreditar, não é possível este golpe fatal na democracia agora outra vez recusada, ENJAULADA!!! Para voltar a por a coisa no lugar que lhe compete, a oposição tem que resguardar-se e lutar. Mas não é fazer luta com flores nas mãos.
Sem comentários:
Enviar um comentário