quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Angola e o soberano do eterno retorno (Fim)



Estão em ruínas por falta de manutenção e de inquilinos selvagens que nunca deveriam viver num prédio. Pessoas oriundas dos matos vão viver em prédios?! É o poder popular ainda em voga?! Mas, até universitários e similares destroem os apartamentos por ignorância primária. O que é que vamos fazer com tantos idiotas? Nada! É aguardar pela autodestruição total. A função deles é destruir.

Perante tanta idiotice é muito fácil José Eduardo dos Santos manobrar e comandar este bando de energúmenos, de otários. Angola não tem futuro com tal estatuto populacional. É confrangedor verificar por falta de ensino os jovens formarem-se no cúmulo da estupidez, na ignorância absoluta. A igreja sub-repticiamente apoia e colhe lucros do partido-estado. Não existe juventude em Angola, existe sim um bando de nados-mortos. O mau pastor leva as suas ovelhas para o precipício. Angola e a África Negra são um conflito permanente.

Afundamo-nos! No fundo, muito no profundo, a questão fundamental é que como seres humanos ainda somos muito primitivos. Na verdade ainda há pouco tempo deixámos de assomar nas cavernas. Temos muito caminho para palmilhar, para aprendermos a sermos civilizados. Ainda estamos muito longe disso. Ainda não saímos da barbárie que alguém chamou de civilização. Ainda não sabemos o que é a sã convivência. Por enquanto limitamo-nos a destruir o outro. E que não aconteça o esperado suicídio colectivo.

«As empresas estrangeiras associadas ao Grupo Gema, reveladas neste texto, nomeadamente a SABMiller/ Coca-Cola, a Edifer, a General Motors, a Petrobrás, Sinopec, Escom, Camargo Corrêa e Brasseries Internationales Holding Limited (Group Castel), incorrem na prática permanente de tráfico de influência, de corrupção activa, junto de uma entidade pública angolana. A Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção, incorporada no direito angolano, através da resolução 20/06 de 23 de Junho, define e estabelece, Artigo 18 (a)(b) o tráfico de influência como um acto de corrupção.»
In Rafael Marques de Morais Fonte: www.makaangola.com

Que maravilhas! Aqui, em Luanda, por toda a Angola acontecem coisas de aterrorizar, de pôr os cabelos em pé. E porquê?! Porque quase toda a gente invoca, faz ressurgir, despertar as trevas há muito adormecidas. É de arrepiar. Quem duvidar que venha até cá e veja, se maravilhe também com os afundamentos que restam da Igreja de Angola. Particularmente a Igreja de Angola está com um nível tão baixo, baixíssimo, que nos confunde: é a Igreja de Cristo ou do Demónio? Ó pobres leigos! Com que então Jesus Cristo é o seleccionador dos Palancas? Mas que palancada é esta? Isto não é religião, é demência! No desespero da religião… vale tudo! Para quando a segunda vinda de Voltaire!?

Nós só queremos festas. Venham estrangeiros outra vez nos colonizarem, se em troca nos derem espaços para nos festejarmos. Vivemos num eterno festejar, porque nada mais há para alcançar. Vivam, venham pois novos colonizadores e tragam-nos muitas festas. Ficaremos muito felizes. E depois dos estádios de futebol que virá a seguir? Mais estádio, claro.

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