segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

GRIPE C. (2)


Evidentemente que está na cara que o dinheiro para esses projectos é para embolsar. E com a ilegalidade dos Técnicos de Contas o dinheiro desvia-se com tanta facilidade… é como ganhar dinheiro sem trabalhar. Só a incompetência é justa. Aquele que é competente escorraça-se da quadrilha. E todos a rodos, corruptos venceremos!
E assim edificaremos a prometida pátria dos trabalhadores marxistas-leninistas.

Não devemos negligenciar a urgência do carregar esta turba para o hospital psiquiátrico mais próximo, antes que seja demasiado tarde. Porque a qualquer momento vão lançar-nos as suas tropas pessoais para que disparem sobre qualquer um de nós. Devaneios?! Num regime marxista-leninista é corriqueiro um bestiário destes.

Para estes marxistas-leninistas a energia eléctrica não tem qualquer utilidade. Sim! Para que serve uma energia eléctrica de 150 a 170 voltes? Apenas para as empresas deles pessoais e impessoais venderem geradores. Fazem bons negócios, é só fartar de facturar. O mais importante – não dá trabalho – é sobrefacturar. Exportar? Só o petróleo por enquanto é que está a dar. E contudo eles movem-se na corrupção.

De Cabinda ao Kunene, um só corrupto! Uma só corrupção! A Nação inglória é incerta. Outro aspecto que chama a atenção é o profundo desprezo com que o marxista-leninista presenteia o proletariado. Na riqueza o marxista-leninista é violento, virulento. Só ele é que tem direito ao usufruto dos dólares. Os seus irmãos pagam com a prisão ou a morte a reivindicação da parte que lhes é negada, sonegada.

As democracias ocidentais condenam veementemente o marxismo-leninismo, mas nos outros continentes apoiam-no sem reservas. Por aqui se pode premiar a célebre hipocrisia da democracia. Quer dizer: no interior do lar há democracia, no exterior selvajaria. Os célebres democratas são assim: onde há matérias-primas não há democracia. E fazem acordos secretos com os marxistas-leninistas para que estes se apresentem de vez em quando como democratas. Soa bem, e dá para embebedar a opinião pública local e internacional.

O importante é promover conflitos e arrastar populações como deslocadas, refugiadas. E exterminá-las como os espanhóis fizeram nas suas colónias.
Outro exemplo quiçá o mais notável, é o despeito absoluto com que o marxista-leninista trata a Constituição. Rasga-a, despreza-a a todo o momento, e altera-a a seu bel-prazer conforme lhe dá na gana. É extremamente insensível ao sofrimento alheio. Não se compadece de ninguém. É um ser dantesco e vampiresco.

Concebeu-se para desgraçar e concentrar em galinheiros, currais e noutros pardieiros quem não aderir ás suas hostes bárbaras. Corrompe e trespassa com facilidade espantosa a Nação com a sua população. Onde há corrupção, o marxista-leninista está sempre de prontidão. Depois não há nada mais feio, mais pavoroso do que vê-lo de fato e gravata de marca – horripilante – esbanjar os dólares espoliados, petroleados.

Que imundície meu Deus! É como as galinhas, debica aqui e ali. E onde há casebres, ele vigia-os. E quando se apega ao poder tem uma cola especial que lhe adere de tal forma que não a deixa mais de lá sair. É a eterna cola, um feitiço que se vende algures no Roque Santeiro. E ele acaba de institucionalizar uma moda jamais vista em Luanda: carros e pedestres na azáfama diária transportando recipientes na procura do precioso líquido. Bom, agora é dos líquidos preciosos: água e combustível para geradores. Este é também um reino de geradores eléctricos.

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