terça-feira, 12 de janeiro de 2010

MILLENNIUM BCP É MESMO "LADRÃO"


"BCP continua a roubar ainda hoje em dia e posso provar" O comendador Joe Berardo, terceiro maior accionista do BCP, teceu hoje críticas sobre o banco onde detém uma posição 6,2%, voltando à carga com as acusações de "roubo" e de "aldrabice", afirmando que tem provas desses actos.


"O BCP continua a roubar ainda hoje em dia e posso provar", atirou Joe Berardo, no decorrer do 'Ideia Fórum', promovido pelo jornal 'i' e que decorreu hoje em Lisboa. Mais tarde, na saída do encontro, o empresário madeirense que detém 6,2 por cento do BCP, de acordo com os dados compilados pela agência de informação financeira Bloomberg, afirmou que "há poucos dias, Gordon Brown [primeiro-ministro inglês] disse que o presidente executivo do Royal Bank of Scotland tinha uma reforma muito elevada, de 800 mil libras por ano.

Aqui [no BCP], alguns administradores reformados ganham mais do que isso". "São valores extremamente elevados. Não tenho problema de eles serem bem remunerados, mas sim com as aldrabices feitas, alterando os resultados para daí beneficiarem eles próprios", reforçou Joe Berardo. (Jornal de Negócios) - 24-06-2009 A Procuradoria-Geral da República acaba de confirmar a acusação imputada a cinco dos ex-administradores do Banco Comercial Português (BCP). De acordo com a nota enviada à comunicação social, o despacho final do DIAP de Lisboa foi proferido ontem.

O documento informa que estão em causa alegados crimes entre 1999 e 2008, entre eles a utilização de contas “off shore” detidas pelo BCP, "de modo a determinar os valores de mercado e a cotação dos títulos do BCP no mercado de valores. Justiça PGR confirma acusação a cinco antigos administradores do BCP por Marta F. Reis, Publicado em 25 de Junho de 2009 A Procuradoria-Geral da República acaba de confirmar a acusação imputada a cinco dos ex-administradores do Banco Comercial Português (BCP). De acordo com a nota enviada à comunicação social, o despacho final do DIAP de Lisboa foi proferido ontem.
O documento informa que estão em causa alegados crimes entre 1999 e 2008, entre eles a utilização de contas “off shore” detidas pelo BCP, "de modo a determinar os valores de mercado e a cotação dos títulos do BCP no mercado de valores. A PGR adianta que os cinco suspeitos são acusados de falsificar a contabilidade do banco, "com vista a ocultar as perdas resultantes para o Banco, no valor aproximado de 600 milhões de euros".

São ainda acusados de receber "prémios avultados, calculados em função de resultados deliberadamente empolados, com um prejuízo para o banco de cerca de 24 milhões de euros". Segundo a PGR, foram requeridas medidas de coacção de coacção de incidência patrimonial - que podem ir da arrestação de bens ao congelamento de contas bancárias. Ontem "Público" e "Expresso" avançaram que a acusação do Ministério Público visava Jorge Jardim Gonçalves, Filipe Pinhal, Chrisopher de Beck, António Rodrigues e Castro Henriques são os cinco nomes no processo. Jornal "i" (26/06/2009)

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