Angola está sem governo. E o nosso PIB sobe, está sempre a subir.
Sem oposição, o dinheiro usurpado gasta-se em vão. É a prova elementar de que em Angola para alguns, sempre os mesmos, o dinheiro não lhes custa a ganhar. Sem oposição, é espoliar, é espoliar, sem fartar. Não, não é um país, é um palácio, um templo perdido.
«Grupo Média Nova a beira da falência
Quinta, 28 Janeiro 2010 20:08
Lisboa – Uma onda de pânico se instalou no seio dos trabalhadores do grupo Midia Nova, pelo facto de correrem rumores, segundo os quais, dentro de alguns meses, haverá despedimento nas empresas subsidiarias deste que é o maior grupo empresarial angolano apostado na imprensa.
De acordo com constatações na TV Zimbo, só na estação televisiva prevê-se a demissão de mais de 100 funcionários, entre produtores, realizadores, jornalistas, operadores de câmara, assistentes de reportagem, motoristas, relações públicas, entre outros. Na Central da Rádio Mais, localizada no Projecto Nova Vida, em Luanda, prevê-se a saída de um número considerado de funcionários de diversas áreas. No Semanário Econômico, A Bola (edição Angola) e n´O PAÍS, tanto como nas revistas Vida, Chocolate e Exame também estima-se que serão demitidos funcionários.
O mesmo clima de pânico alastrou-se até a gráfica Damer, considerada por muitos como a maior da África Austral. ( investimento de 35 milhões de dólares e previa render 30 milhões de dólares/ano)
A nível das bases, o primeiro sinal de que a empresa estava a enfrentar dificuldades financeiras foi manifestado com a retirada dos subsídios de alimentação e de transporte.
Durante uma reunião com a directora de recursos humanos do grupo Midia Nova, Kenia Sundão, ocorrida o ano passado, ficou acordado que os expatriados ficariam encarregados das suas próprias despesas (alimentação, combustível e empregada domestica).
A primeira onde de explosão aconteceu o ano passado e abrangeu tanto os funcionários da TV Zimbo, da Radio Mais como do Jornal O País. Em alguns casos, os mesmos (incluindo jornalistas dos dois semanários) são obrigados a irem fazer as suas reportagens nas suas viaturas pessoais.
Na Impriscrita, empresa produtora do Semanário Económico, os funcionários mostram-se insatisfeitos porque não estão a ver cumpridas as promessas feitas no momento da contratação. Há três meses que não recebem salários. A responsável das finanças fez saber recentemente que o problema da falta de salários não correspondia a crise financeira.
Nas bases, os motoristas do grupo começaram já a procurar outros empregos por alegadamente não se sentirem seguros e temerem que sejam os mais prejudiciais. Por outro lado, a falta de transporte da empresa tem levado os jornalistas a andarem de táxi na busca de informação.
A empresa em referencia é uma sociedade privada ao qual se inclui, o assessor presidencial, Manuel Viera Dias que ultimamente tem sido visto a fazer visita nas instalações da mesma.»
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