Porque sem fazerem nada, basta como habitualmente na qualidade de accionistas aguardarem calmamente que os seus parceiros petrolíferos lhes creditem os milhões de dólares habituais nas suas contas especiais. O MPLA, SARL cumpre obedientemente as ordens superiores dos seus patrões estrangeiros que são: continuar sem escrúpulos a escravizar, a chicotear, a espoliar, a colonizar e neocolonizar o povo angolano.
O MPLA, SARL tem muitas filiais, rádios, televisões e jornais que espalham dia e noite as mentiras grotescas dos quase cinquenta anos de informação estalinista e nazista. Tal e qual como numa religião, o MPLA, SARL apresenta-se nas vestes de Deus e impõe a ignorância e a superstição nas populações. E juram que não existe ninguém como ele, com irresponsabilidades acrescidas, com experiência inigualável na governação da corrupção. Assim continua na imposição das trevas marxistas-leninistas. Completamente soltos, deslavados, conluiados com os amigos importados. Sem oposição que lhes faça frente, apenas a de ocasião. É uma ténue oposição do cifrão (?). É uma oposição estóica porque de tanto apanhar ainda impele: vós, MPLA, já estais satisfeitos? Se não, podeis malhar-nos mais até à exaustão.
Os filhos milionários garantem que são empresas mas não. São quadrilhas locais, nacionais e internacionais. Quando unidas ao governo que já deixou de o ser, é cigano.
E edificaram tamanha multidão de analfabetos que se impossibilitou constituir, prosseguir tal nação. E os escravos não conseguiram libertar-se. E Angola não conseguiu libertar-se do neocolonialismo, extingue-se. E com a secular frustração o mergulho alcoólico é certo. E a independência trouxe-nos mais pavor, horror, torpor. Resta o fim, a desilusão. A ilusão dos campos de concentração.
Neste campo de concentração do terror luandino, o nosso petróleo não beberemos. Os nossos diamantes não comeremos. Nas torres, prédios e condomínios, cagaremos. Nos bancos e nos banqueiros mijaremos. E também cagaremos e mijaremos nos estádios de futebol. Aos nossos saudáveis arcos, flechas e tangas voltaremos.
É um crime neste momento esbanjar dinheiro em futebóis da fome.
Internacionalmente os preços baixam e nos otários de Luanda sobem. Por aqui se vê o desempenho da equipa económica (?) governamental.
Nós, os do MPLA, asseguramos que cumprimos a nossa missão histórica. Finalmente já nada resta para destruir. Angola não é um país, é o que resta da África.
Luanda aos poucos evolui para um gigantesco necrotério. Parecem os tempos da guerra sem ela. A escravidão e o colonialismo continuam, ainda não acabaram. Até agora não houve nenhum movimento de libertação que nos libertasse.
O MPLA não combateu Salazar para libertar o povo angolano. É que Salazar não gostava de corruptos. O MPLA não é um partido político. É um grupo de maus actores que representam bem um filme macabro. O mais importante é construir prédios, qualquer coisa de betão. A população que mendigue, se arraste abandonada, sem futuro. Este governo do MPLA é como o fumar, mata!
Como é que ficarão os chineses quando se libertarem do comunismo? Os dias e especialmente as noites continuam sobrecarregados, ultrajados de neocolonialismo. As grandes importações de álcool contribuem para o desenvolvimento da pátria angolana. Vem aí mais uma farsa eleitoral angolana à Vaticano cardeal. Vota-se, sai fumo branco… e eis um vencedor eleito por Deus. O que é necessário é outra má receita para cozinhar as próximas eleições.
E com os milhões de dólares gastos nos estádios de futebol… no Can 2010, a nossa economia desenvolve-se, cresce. É mais uma mais-valia para o crescimento dos nossos bolsos pessoais. Depois, tudo às moscas, em ruínas. Estas coisas não conservam empregos. Só conservam a vaidade… dos vaidosos. Nos portões quase cinquentenários da nossa recessão, numa economia sem contabilidade, sem vendas a crédito. Na tragédia da economia da selvajaria. Foi, e será sempre, o investimento adequado para permanecer eternamente na sombra da bananeira do poder.
"Nos tempos dos escravos levavam-se os grandes e os fortes, e deixavam-se para trás os débeis e os enfermos. Hoje, os grandes e os fortes vão por sua própria vontade, vivem um inferno para atravessar o Mediterrâneo e chegar ao sul da Europa, encontrar trabalho e um lugar para dormir.” In Trevor Manuel, ministro das finanças da África do Sul
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