quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

UNITA, o maior partido da oposição à informação


Em Angola não existe oposição. O MPLA e José Eduardo dos Santos reinarão pelo tempo das pirâmides de Gizé e ponto final. São apenas alguns gatinhos que fazem oposição de lencinhos cheios de vaidade, de darem nas vistas, tipo eu sou o único, o bom disto. Miam e dão umas arranhadelas de vez em quando. Uns mios e pouco mais. É uma oposição da gataria. Só lhes faltam as gatas no cio. Como não mudam o discurso… estão insuportáveis. Será por isso que a Igreja e a sua Rádio Ecclesia, a Rádio da nossa desconfiança, agora é fã do marxismo-leninismo? Os gatinhos vão miando e os ratos vão passando. Consummatum est.

«UNITA Alérgica À Liberdade De Opinião«

«Lisboa - A UNITA (partido que cauciona (in) conscientemente a dominação completa e absoluta da sociedade angolana pelo MPLA) ainda não chegou ao poder mas não tem perdido tempo em tirar as garras cá para fora.

Mais, este partido tem mostrado o seu verdadeiro dom no que tange à (in)observância do respeito pela Liberdade e Diferença de Opinião daqueles que não comungam dos princípios de Muangai.


O Galo Negro (que se contenta com o lugar de número dois do cenário político angolano) ainda não assomou ao Palácio da Cidade Alta mas já cacareja alto, abana a crista e bate as asas com ufania prenunciando já, à partida, qual a sorte que reserva para todas aquelas aves que não têm a mesma pena que a sua.

Prova disso tem sido dada, entre outras instituições políticas do Galo Negro, pela rádio "Despertar". E, como (não) era de esperar, a mais recente da prova de intolerância política - no que a ideias diferentes do partido liderado por Isaías Samakuva diz respeito - foi dada recentemente quando a antiga "Vorgan" censurou as declarações do professor universitário Fernando Macedo.

Fê-lo sem respeito nem consideração quando Fernando Macedo se pronuncianva àquela emissora sobre a aprovação da nova Constituição da República de Angola e, por via disso, ter aproveitado o embalo para criticar a UNITA em decorrência da responsabilidade política que a mesma tem no sobredito processo.

José Katchiungo, igualmente professor universitário, também já foi alvo da censura da rádio "Despertar". Porquê? Por ser conotado com a ala que apoia Abel Chivukuvuku.

Ora bem. Se a rádio "Despertar" ousa censurar as declarações de militantes da própria UNITA (é o caso de José Katchiungo), quanto mais Fernando Macedo (e muitos outros, entre os quais me incluo) que não milita em partido político nenhum em Angola e não dizem Ámem à "Bíblia" do Galo Negro.

É evidente que se Fernando Macedo tivesse sido censurado na Rádio Nacional de Angola (RNA), tal não constituiria novidade. É mais do que óbvio que se José Katchiungo tivesse sido censurado na Televisão Pública de Angola (TPA), tal não seria de espantar.

Agora, na rádio "Despertar"?! (Não) Acredito!

É assim que a UNITA quer ser alternativa ao MPLA? É, digo eu.

Que moral política tem a UNITA tem, desta forma, para criticar o ministro da Comunicação Social, Manuel Rabelais, e concomitantemente as linhas editoriais da RNA, a TPA, a Angop e o Jornal de Angola? Nenhuma, digo eu. Valha-nos, por isso, os ideiais de Viriato da Cruz, perdão, valha-nos Deus!

Já o disse (mas nunca é demais repetir) há práticas do MPLA que a UNITA critica mas que, intramuros, faz igual ou pior que o partido no poder. Diante de tudo isso, só nos resta dizer que os angolanos estão entregues à bicharada!»

Imagem: http://www.chargeseditoriais.com/


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